segunda-feira, 29 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 29 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
 
Evangelho do dia 29 de abril de 2013
João 14,21-26
21 Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele”.
22 Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: “Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?”
23 Respondeu-lhe Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.
 
REFLEXÃO
 
Pasmos e emocionados os Apóstolos contemplam o Senhor ressuscitado. Por diversas vezes, ele lhes aparece e chega a comer com eles. Momentos de alegria em que, envolvidos pela sublime ação do Ressuscitado, eles se tornam “portadores do Espírito Santo” (S. Atanásio). “Judas, não o Iscariotes, pergunta: ‘Senhor, por que te manifestas a nós e não ao mundo?’” Uma diferença é estabelecida entre os que o seguem e os outros, o mundo. Seus seguidores guardam a sua palavra e abraçam a sua mensagem. Convertidos, eles constituem lugar de ressurreição e de vida nova, lugar pentecostal e de purificação interior, de onde eles se elevam até Deus. A palavra é acolhida e eles, antes pecadores e indignos, transformam-se em seres dignos de amor e amigos de Deus. Por isso, participam das riquezas divinas e, forjados como imagem da natureza divina, sentem-se embevecidos e inebriados com o vinho do amor, que é o Espírito Santo.
Tendo experimentado essa ação divina em sua própria vida, S. Agostinho vibra e exclama: “Deus ama cada um de nós como se houvesse só um de nós para amar”. Amor infinito, generoso e misericordioso. E a este amor divino, o homem responde, livre e decididamente, observando os mandamentos do Senhor. E certamente, com S. Agostinho, ele “canta a glória do Senhor: ou melhor, ele mesmo torna-se canto de glória e vive Deus como sua vida, como a alma de sua alma, o amor do seu amor”. Pois nele se realizam as palavras do Evangelho: “Quem tem meus mandamentos e os observa é que me ama”.
Há, portanto, uma força que permite ao homem superar tudo quanto ele possa imaginar: o amor, mais forte que a própria morte. Verdade apresentada por Jesus aos Apóstolos, momentos antes de sua morte. Na última Ceia, com voz forte e serena, ele os exorta a comprovar o seu amor ao Pai pela lealdade e obediência à sua Palavra. E assegura-lhes: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

Dom Fernando Antônio Figueiredo

domingo, 28 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2013
João 13,31-35
 
31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: “Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir.
34 Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
 
REFLEXÃO
O texto de hoje constitui o prelúdio do Discurso de despedida do Senhor. Compõe-se de três temas específicos: A reciprocidade na glória, a partida de Jesus e a comunicação do amor trinitário. Durante a última Ceia, após a saída de Judas, Jesus diz aos demais Apóstolos:“Agora, o Filho do Homem foi glorificado”. Refere-se à sua despedida e à força irradiante do amor para significar a glória de Deus e de seu Cristo “na terra como no céu”. O termo glória, que na literatura bíblica significa manifestação, exprime em Jesus a manifestação de sua divindade. Assim, em sua vida pública, os milagres e o perdão concedido aos pecadores, sobretudo, sua morte e ressurreição dos mortos manifestam ser ele o Filho de Deus, nosso Salvador.
S. Cirilo de Alexandria observa que, ao falar de sua glória, Jesus “significa sua Paixão, agora iminente, sinal de nossa salvação, primícias da vida nova de comunhão com Deus, para todos seus discípulos”. E conclui ele: “E tais palavras são eficazes para nós, se nós glorificamos a Deus em nossa vida, pois diz Jesus: ‘Os que me glorificam, eu os glorificarei, eles não serão desprezados’”. Eles serão não só testemunhas do pecado reparado, da morte abolida, mas de uma vida vivida pelo ser humano, que não é mais vida de simples criatura, mas a vida mesma do criador comunicada à criatura. Eles participarão de sua glória.
Compreende-se, então, a solidariedade com Cristo, melhor, a inclusão em Jesus de toda a humanidade regenerada. Toda a criação é remetida ao Criador, glorificado em Jesus. Esta reciprocidade é descrita pelo próprio Senhor, que, por cinco vezes em dois versículos, cita o verbo “glorificar”, aplicando-o tanto a ele como ao Pai, para afirmar a total unidade de ambos. Assim, a despedida designa não simplesmente sua ascensão aos céus, mas principalmente a condição terrestre em que seus discípulos permanecerão por algum tempo. Tudo é provisório. A própria partida associa-se ao retorno e ao reencontro eterno. Se não podem ir agora, eles irão mais tarde. À diferença daqueles que não creem em Jesus, eles estarão com ele.
Na reciprocidade entre Deus e nós, a distância, porventura existente, é vencida pelo amor. Daí a sua recomendação: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado. Amar com um amor divino, total, plenamente comunicativo como é o amor de Deus. Amor que nos une a Deus e aos nossos semelhantes.

Dom Fernando Antônio Figueiredo

sábado, 27 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 27 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
EVANGELHO DO DIA 27 DE ABRIL DE 2013
João 14,7-14
 
7 Disse Jesus: “Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto”.
8 Disse-lhe Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
9 Respondeu Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: ‘Mostra-nos o Pai’
10 Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras.
11 Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai.
13 E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei”.
 
REFLEXÃO
Jesus é o caminho para o Pai. Caminho prefigurado pelo povo de Israel, conduzido por Moisés, através do deserto, à Terra Prometida. No tempo presente, tendo “nossos olhos agora iluminados pelo colírio da fé” (S. Agostinho), percorremos a senda para o céu. Somos conduzidos não por Moisés, mas pelo divino Mediador, pois diz Jesus: “Ninguém vem ao Pai a não ser por mim”, por minha mediação. Em Jesus, Deus veio ao mundo para buscar “a ovelha desgarrada” e, “ao elevar-se aos céus, apresenta ao Pai a humanidade reencontrada” (S. Irineu). Eis o objetivo da vinda de Jesus: reconciliar-nos com Deus, para que nele encontremos a imortalidade e possamos atingir nossa plena realização. Graças ao sangue precioso de Cristo, tornamo-nos criaturas renovadas, livres de toda iniquidade, pois, consumada em Jesus, a obra redentora efetiva-se em nossa vida.
Jesus é o Mestre que, com sua palavra e exemplo, mostrou à humanidade o caminho que leva ao Pai. É necessário percorrê-lo para se chegar à meta. Assim, em nossa vida terrena, vendo Jesus com os olhos da fé, já contemplamos o Pai em seu amor indizível. No Senhor repousa a nossa esperança de salvação eterna, pois sendo Deus tornou-se um de nós para que o homem não permanecesse distante de Deus. Em Jesus, Deus tornou-se íntimo a nós. O abismo da distância entre nós e Deus é transposto pela Cruz. Pois “quando caminhamos, diz o Papa Francisco, sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor”. Ao seu tempo, dizia S. Agostinho: “Por Jesus Cristo vós chegais a Jesus Cristo. Por Jesus Cristo homem, vós chegais a Jesus Cristo Deus: pelo Verbo feito carne, vós chegais ao Verbo que no começo era Deus”. Jesus é o caminho não para a verdade, mas por ser verdade e vida, ele é caminho para o Pai. Acolhamos Jesus e vivamos a sua mensagem. Então, conduzidos por ele chegaremos ao Pai e, maravilhados, reconheceremos que Jesus é a face humana de Deus.
A verdade, revelada por Jesus, é vida na comunhão com Deus e é comunhão de vida com os irmãos. Pois a prática das virtudes na ordem da palavra, do querer e do ser engendra um dinamismo interior, que nos possibilita viver em comunhão com o Pai e estar na acolhida ilimitada do próximo. Desse modo, participamos sempre mais da vida divina e, com S. Irineu, dizemos: “A glória de Deus é a vida do homem, e a vida do homem é a visão de Deus”.
“Senhor, protegei-me de todo mal e sede meu caminho desde a infância até a velhice. Em vós coloco minha confiança e jamais serei confundido”. Amém.
 
Dom Fernando Antônio Figueiredo

sexta-feira, 26 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 26 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 26 de abril de 2013.

João 14,1-6

 
14 1 Disse Jesus: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.
3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais.
4 E vós conheceis o caminho para ir aonde vou”.
5 Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”
6 Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
 
REFLEXÃO
Não se perturbe o vosso coração”, diz Jesus em tom de apaziguamento. Ele deseja tranqüilizar a consciência dos Apóstolos ainda perturbada pela questão: “Seria eu o traidor?” Ou pelo anúncio da negação de Pedro. Muito mais pelo fato da perspectiva de sua futura partida. Jesus transmite serenidade. Querendo consolidar neles a fé e a esperança, exorta: “Crede em Deus... e também em mim”. Equivalência, que não se justificaria caso Jesus não fosse Deus. Só em Deus se pode e se deve crer de modo absoluto. Finalmente, ele lhes indica o objetivo visado: preparar “na casa de meu Pai” um lugar para todos os que, crendo em mim, tornaram-se ”filhos de Deus”.
No Antigo Testamento, a Casa de Deus era o Templo, no qual Deus fizera sua “morada”. O mediador escolhido por Ele, Moisés ou o Sumo Sacerdote, tinha acesso, uma vez por ano, ao Santo dos Santos. Esta “tenda do encontro” era modelo da realidade celeste e divina, penetrada por Jesus em seu sacrifício na cruz.
As palavras “na casa do Pai” sugerem interiorização e intimidade com Deus. Remetem-nos ao castelo interior de S. Teresa de Jesus, em seu desejo de paz e de serenidade. Pois somos introduzidos na feliz e misericordiosa eternidade do Pai celestial. Ao dizer “muitas” moradas, ele designa um número ilimitado, ou seja, “um lugar” para cada um. Todos participarão da família de Deus, vivendo verdadeira e profunda comunhão com ele, segundo os diferentes graus de vida espiritual. Não se pode, no entanto, esquecer o que é dito pelo próprio Senhor: “Eu sou o Caminho” e “ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. Por sua mediação. Escreve S. Teresa: “É por meio deste Senhor nosso que nos vem todos os bens. Ele ensinará o caminho: contemplemos sua vida, porque não há modelo melhor”.
Estranho palpitar de profundo anseio invade, então, aquele que aspira, segundo S. Agostinho, “duas coisas: de início, o conhecimento da verdade, o que lhe é próprio; em seguida a continuação de sua existência, o que é comum a todas as pessoas. Cristo é o Caminho para se chegar ao conhecimento da verdade, pois ele mesmo é a Verdade. Cristo é o Caminho para se chegar à vida, pois ele é a Vida”. Por ser a Verdade e a Vida, Jesus é o caminho para o Pai. Trilhando a senda divina, suas palavras a percutir na alma humana traz-lhe profunda serenidade. Pois com carinho e ternura fraterna, ele completa: “Não se perturbe o vosso coração”!

Dom Fernando Antônio Figueiredo

domingo, 21 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 21 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 21 de abril de 2013
 
João 10,27-30
 
27 Disse Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28 Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão.
29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai.
30 Eu e o Pai somos um”.
 
REFLEXÃO
 
O relacionamento de Jesus com seus discípulos articulava-se na base do diálogo, do conhecimento e da proteção. O imenso amor do Mestre era o pano de fundo deste relacionamento.
O ministério de Jesus consistiu em orientar seus discípulos sobre o Reino do Deus e suas exigências; falar-lhes do Pai, revelando seu perdão e sua misericórdia; ensinar-lhes o mandamento do amor mútuo.
É próprio do discípulo escutar as palavras do Mestre, ou seja, aderir a elas, transformando-as em projeto de vida.
Os evangelhos referem-se à capacidade que Jesus tinha de conhecer o íntimo das pessoas. Ele sabia o que se passava no coração de seus interlocutores, mormente, do seu grupinho de seguidores. Não lhe passava despercebido a personalidade de cada um, com suas limitações e suas possibilidades. Tinha consciência de como suas palavras eram recebidas, às vezes, de maneira deturpada. Mantinha-se, contudo, otimista quanto à possibilidade de vê-los crescer, apesar dos altos e baixos. O seguimento, portanto, acontecia, sem ilusão por parte de Jesus.
O pequeno grupo de discípulos era uma espécie de sementinha, plantada com muita esperança. Era preciso ampará-los, e não deixá-los perecer diante das investidas do adversário. Eles constituíam o presente do Pai para Jesus. Por isso, o Mestre assim os tratava, consciente de ter recebido do Pai uma tarefa que devia ser cumprida com total dedicação
.

sábado, 20 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 20 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
 
EVANGELHO DO DIA 20 DE ABRIL DE 2013
 
João 6,60-69
 
Naquele tempo, 6 60 muitos dos discípulos de Jesus, ouvindo-o, disseram: “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?”
61 Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: “Isso vos escandaliza?
62 Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?
63 O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.
64. Mas há alguns entre vós que não crêem”. Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair.
65. Ele prosseguiu: “Por isso vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido”.
66. Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.
67. Então Jesus perguntou aos Doze: “Quereis vós também retirar-vos?”
68. Respondeu-lhe Simão Pedro: “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!”
 
REFLEXÃO
A obstinação dos adversários de Jesus chegou a contaminar os discípulos. O linguajar acerca do alimento eucarístico parecia-lhes cada vez menos compreensível. O simbolismo das palavras carne, sangue, comer, beber, possuir a vida etc., por não ter sido decodificado, não permitia que as pessoas intuíssem o que Jesus realmente queria dizer.
A situação agravou-se, quando os próprios discípulos de Jesus começaram a se escandalizar com a linguagem do Mestre. Não se pode ignorar, que eles viviam no mesmo ambiente cultural e teológico dos adversários de Jesus. A superação de seus esquemas mentais não era só questão de vontade ou de amizade com Deus. Era coisa muito mais séria.
Os discípulos eram convidados a abrir mão daquele universo teológico rígido e contaminado por uma mentalidade demasiado estreita, para aderir à proposta de Jesus. Esta foi a mesma exigência que o Mestre impôs aos seus adversários.
Muitos discípulos, incapazes de dar o salto qualitativo da fé, optaram por afastar-se do Mestre, aliando-se aos seus adversários. Entretanto, os que permaneceram foram também desafiados a fazer o mesmo. A intervenção de Pedro foi fundamental para recolocar as coisas nos seus devidos lugares. Era inútil correr atrás de outros mestres. Só em Jesus encontram-se palavras de vida eterna.

(Pe. Jaldemir Vitório)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Evangelho do dia 19 de abril de 2013.

SALVE MARIA!
 
EVANGELHO DO DIA 19 DE ABRIL DE 2013.
 
João 6,52-59
 
Naquele tempo, os judeus discutiam entre si, dizendo: 6 52 "Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?"
53 Então Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente".
59 Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum.
 
REFLEXÃO
 
Os adversários relutavam em entender as palavras de Jesus. Em geral, tomavam-nas num sentido oposto à intenção do Mestre. Quando ele falou em dar sua carne em alimento para a vida do mundo, seus adversários sentiram um certo mal-estar, imaginando a cena macabra da devoração de um ser humano. Entretanto, Jesus não falava de antropofagia, e sim, da Eucaristia. Referia-se à relação a ser estabelecida entre ele e a comunidade dos discípulos, por meio do pão e do vinho eucarísticos.
Pão e vinho seriam constituídos como sacramento da presença do Senhor. Ao redor de uma mesa é que a comunidade de fé faria a experiência de comunhão profunda com o Ressuscitado. Ao comer o pão e beber o vinho, indicariam um tipo novo de relação estabelecida entre o Senhor e a comunidade. Os discípulos assimilariam plenamente o corpo de Jesus, e se deixariam transformar por ele. Seria a maneira de permanecerem nele, e permitir que o Mestre permanecesse em cada um deles. Resultado: toda a vida do discípulo seria um viver por Cristo, com Cristo, em Cristo, de modo a garantir a vida eterna, que só ele pode oferecer, pois lhe fora concedida pelo Pai.
A má-fé dos inimigos impediu-lhes de compreender o sentido profundo desse ensinamento de Jesus. Com isto, indicavam não estar em comunhão com ele, nem interessar-se em partilhar a vida que Jesus lhes oferecia.
 
OraçãoEspírito de boa-fé arranca do meu coração toda dúvida a respeito das palavras de Jesus, e faze-me compreender o seu significado profundo.

(Pe. Jaldemir Vitório)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 18 DE ABRIL DE 2012

SALVE MARIA!
 
Evangelho do dia - João 6,44-51
 
44 "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia.
45 Está escrito nos profetas: ‘Todos serão ensinados por Deus’. Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim.
46 Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai.
47 Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram.
50 Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo".
 
REFLEXÃO
 
É o Pai quem tem a iniciativa na dinâmica da fé dos cristãos. No seu amor, elege o ser humano para ser objeto de sua revelação, e o convida a aderir ao Filho Jesus. Só vai a Jesus quem é escolhido e impelido pelo Pai. Só se entrega a Jesus quem se deixa guiar pelo Pai. E tudo quanto o Pai realiza está em função de guiar a humanidade para o Filho. O ato de fé no Senhor Jesus é, portanto, indício de obediência ao ensinamento do Pai e de submissão à sua vontade.
A incredulidade configura-se como rebeldia contra o Pai. Não se trata de mera oposição a Jesus, numa atitude sem maiores conseqüências. Nem, tampouco, pode ser considerada como uma fatalidade na vida das pessoas, numa espécie de anulação de sua liberdade.
No ato de fé, está implicada a liberdade humana. Instruído pelo Pai, cabe ao ser humano acolher ou não a instrução recebida. Se a acolhe, sem dúvida será capaz de reconhecer em Jesus o enviado do Pai. Se a rejeita, não somente se tornará um adversário do Filho, mas também do Pai. Não é possível acolher a moção do Pai, mas fechar-se para o Filho. Ou seja, não dá para ficar no meio do caminho. Quem recebeu o ensinamento do Pai, necessariamente, irá a Jesus.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA
 
Evangelho do dia - João 6,35-40
 
Naquele tempo, Jesus replicou à multidão: 6 35 "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.
36 Mas já vos disse: ‘Vós me vedes e não credes’.
37 Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora.
38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia.
40 Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia".
 
REFLEXÃO
 
Ao afirmar ser o pão da vida, Jesus estava evocando um fato importante da história de Israel, o êxodo do Egito e a longa travessia pelo deserto, onde o povo, faminto e sedento, foi saciado pela Providência divina. Aliás, jamais o povo viu-se privado de pão e água, naquela circunstância delicada de sua história, pois Deus caminhava com ele.
Da mesma forma, a Providência divina jamais deixou de agir em favor da humanidade. Sua bondade manifestou-se, de forma grandiosa, ao saciar, definitivamente, a fome e a sede da humanidade, por meio de seu Filho Jesus. Quem dele se acerca, não terá mais fome nem sede. Antes, poderá estar certo de ter forças para alcançar à meta da caminhada.
A evocação do êxodo oferece uma perspectiva particular para considerar quem, na fé, adere ao Ressuscitado. O cristão faz parte do verdadeiro povo de Deus, a caminho para a casa do Pai. É o êxodo definitivo, durante o qual defronta-se com toda sorte de desafios, correndo o risco de não perseverar até o fim.
Sabendo-se saciado pelo alimento celeste - Jesus -, o cristão recobra as forças, e não se deixa abater pelos reveses da vida. A Eucaristia sacramentaliza esta experiência de fé. Alimentando-se com o pão eucarístico os cristãos revigoram sua fé no Senhor ressuscitado. É o alimento verdadeiro. Engana-se quem imagina poder enfrentar o deserto do mundo, sem contar com ele.

terça-feira, 16 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 16 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
EVANGELHO DO DIA - João 6,30-35
 
30Naquele tempo perguntaram eles: "Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: ‘Deu-lhes de comer o pão vindo do céu’".
32 Jesus respondeu-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu;
33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo".
34 Disseram-lhe: "Senhor, dá-nos sempre deste pão!"
35 Jesus replicou: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede".
 
REFLEXÃO
 
Por mais espetaculares que fossem os milagres, sobrava sempre uma ponta de desconfiança a respeito de identidade de Jesus. Exigia-se dele provas mais e mais contundentes de sua condição de Messias, Filho de Deus.
Moisés havia alimentado o povo, na dura caminhada pelo deserto, com o maná vindo do céu, comprovando ser, deveras, enviado de Deus. Para ser aceito, também Jesus teria de realizar um feito de tal magnitude, que não seria possível duvidar ser ele, de fato, o enviado de Deus.
A resposta de Jesus às suspeitas do povo foi sutil. Ele negou ter sido Moisés o autor do milagre no deserto. Quem alimentou o povo faminto foi o Pai. Além disso, o alimento de outrora não era o alimento verdadeiro, como o que Jesus oferecia agora: o pão que desce do céu para trazer vida ao mundo.
A multidão estava diante de um milagre, que era urgente reconhecer: Jesus. Ele é o milagre do Pai, seu dom excelente, prova de sua benevolência para com uma humanidade faminta, que caminha errante pelos desertos do mundo. É a única possibilidade de salvação, para quem não quer desfalecer pelo caminho. É o sinal permanente do amor do Pai, a indicar os rumos da pátria prometida.
Não tem cabimento a multidão exigir milagres de Jesus. Basta o sinal oferecido pelo Pai. Quem o acolhe coloca-se no caminho da salvação.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 15 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Segue abaixo Evangelho do dia 15 de abril de 2013, e uma breve reflexão.
Boa leitura!
 
Evangelho do dia 15 de abril de 2013 - João 6,22-29
 
22 No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar percebeu que Jesus não tinha subido com seus discípulos na única barca que lá estava, mas que eles tinham partido sozinhos.
23 Nesse meio tempo, outras barcas chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.
24 E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura.
25 Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: "Mestre, quando chegaste aqui?"
26 Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal".
28 Perguntaram-lhe: "Que faremos para praticar as obras de Deus?"
29 Respondeu-lhes Jesus: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou".
 
REFLEXÃO
 
Não foi fácil para Jesus levar o povo a estabelecer com ele um relacionamento correto. Muitas vezes, seus gestos poderosos despertavam sentimentos inoportunos, com os quais não ele estava de acordo. Jamais o Mestre se deixava aliciar!
A multiplicação dos pães prestou-se para mal-entendidos. Depois de ter sido alimentada, a multidão foi, novamente, ao encalço de Jesus. Não por reconhecer sua qualidade de enviado do Pai, mas por ter comido e se saciado, interessada na repetição do milagre.
No entanto, não interessava a Jesus ser procurado na qualidade de milagreiro. Ele esperava ser reconhecido como Filho do Homem, portador de um alimento especial para a humanidade, penhor de vida divina. O seu era um pão diferente: ele próprio.
A apropriação deste pão dar-se-ia por meio da fé, ou seja, da adesão a Jesus. Ao aderir a ele, o discípulo afasta de si tudo quanto gera morte, e assimila o dinamismo vital que o animava, cuja fonte era o próprio Pai.
Jesus estava interessado em saciar, em primeiro lugar, não a fome física, mas uma outra muito mais fundamental. Saciado com o pão do céu, o discípulo estaria apto para promover a partilha do pão material que sacia a fome do povo.
A fé em Jesus não se expressa num intimismo estéril. Pelo contrário, ela deve ser expressa através de gestos, à semelhança daqueles realizados por Jesus. Também o discípulo é chamado a multiplicar os pães.
 
OraçãoEspírito de adesão, transforma minha fé numa assimilação sincera da vida do Ressuscitado, que me leve a transmitir esta mesma vida a quem está faminto de Deus.

domingo, 14 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 14 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
 
Evangelho do Dia - Jo 21,1-19 ou 1-14
 
1 Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo:
2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galiléia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos.
3 Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Responderam-lhe eles: “Também nós vamos contigo”. Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam.
4 Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram.
5 Perguntou-lhes Jesus: “Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?” “Não”, responderam-lhe.
6 Disse-lhes ele: “Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis”. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.
7 Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: “É o Senhor!” Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas.
8 Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados).
9 Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão.
10 Disse-lhes Jesus: “Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes”.
11 Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
12 Disse-lhes Jesus: “Vinde, comei”. Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: “Quem és tu?”, pois bem sabiam que era o Senhor.
13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe.
14 Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado.
15 Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?” Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.
16 Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Respondeu-lhe: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.
17 Perguntou-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “Amas-me?”, e respondeu-lhe: “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.
19 Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: “Segue-me!”
 
REFLEXÃO
 
A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: "Tudo está consumado!", ele proclamou ter levado a termo a missão recebida do Pai.
Todavia, restava muito a ser feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, e a salvação chegar até os confins da Terra. A sementinha do Reino não podia ficar infrutífera. Era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se uma árvore frondosa.
A missão, agora, seria tarefa dos discípulos. Com que condições? A primeira delas consistia em estar unido ao Senhor por um amor entranhado, numa proximidade tal que lhes permitisse assimilar a vida do Mestre. Esta centralidade de Jesus na vida do discípulo seria garantia de sua presença no decorrer da missão. A segunda consistia em estar consciente de ter sido encarregado de uma missão recebida do Senhor. O discípulo atuaria como servidor dessa missão, e não como dono do rebanho!
Ao ser três vezes interrogado, Pedro confessou seu amor a Jesus. Este, então, confiou-lhe o encargo de cuidar de suas ovelhas. O rebanho não é propriedade do discípulo, e a relação entre ambos deve ser permeada pelo amor do Senhor.
O ministério, portanto, teria três pólos: Jesus que confia a missão - o discípulo que a executa, por amor - e o rebanho a ser conduzido pelos caminhos do Senhor.
 
OraçãoEspírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade, do rebanho a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.

sábado, 13 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 13 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
 
Evangelho do Dia - João 6,16-21
 
16 Chegada a tarde, os seus discípulos desceram à margem do lago.
17 Subindo a uma barca, atravessaram o lago rumo a Cafarnaum. Era já escuro, e Jesus ainda não se tinha reunido a eles.
18 O mar, entretanto, se agitava, porque soprava um vento rijo.
19 Tendo eles remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus que se aproximava da barca, andando sobre as águas, e ficaram atemorizados.
20 Mas ele lhes disse: "Sou eu, não temais".
21 Quiseram recebê-lo na barca, mas pouco depois a barca chegou ao seu destino.
 
REFLEXÃO
 
O processo de reconhecimento de Jesus Ressuscitado foi acontecendo em meio a fadigas e dificuldades que a comunidade encontrava em seu caminho de fé. Ao professar a fé no Ressuscitado, os cristãos viam-se questionados de várias formas. O fato mesmo de fazer a salvação depender de quem fora crucificado deixara-os em crise.
Segundo a mentalidade da época, quem morria na cruz, era tido como um amaldiçoado por Deus. Com Jesus teria sido diferente? Ou será que, de fato, Deus o resgatara da morte, restituindo-lhe a vida, de modo a estar sempre junto dos seus? Essas e outras dúvidas persistiam na comunidade de fé, exigindo uma resposta.
A experiência no lago, por ocasião de uma travessia, revela a situação da comunidade. A escuridão da noite, a força do vento e a agitação do mar impediam os discípulos de perceber Jesus se aproximando. Sua figura perdia-se na nebulosidade. Os discípulos tiveram certa dificuldade para superar a situação. Por sua vez, o Mestre os exortou a não temer, pois ele mesmo estava ali, junto deles. "Sou eu; não tenham medo!"- assegurou-lhes, chamando-os à realidade. A certeza desta presença descortinou-lhes um novo horizonte de segurança e de tranqüilidade.
A comunidade de fé reconhece o Ressuscitado, em meio às adversidades da vida. Importa não se deixar abater, pois ele está no meio de nós.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

TERÇO DO DIA 09 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Terça-feira dia 09 de abril, 515 "filhos de Maria" estavam presentes na Capela Santa Rita, para juntos louvarem nossa Mãe.
Antes do início do Terço, alunos e professores da Faculdade de Enfermagem estavam medino pressão, glicemia e tirando dúvidas dos homens, sobre saúde.
Foram proclamados os Mistérios Gososos.
No momento do Manto foi sugerido que, externássemos para Nossa Senhora, tudo aquilo que, de alguma forma, nos atrapalha seguir adiante.
No momento da queima dos pedidos refletimos sobre o fato de no Terço termos apenas uma obrigação a cumprir. Esta obrigação é estarmos totalmente à vontade, afinal, estamos na Casa do Pai. Sendo assim podemos pedir, com a certeza de sermos ouvidos.
 
NO TERÇO DA SEMANA QUE VEM, DIA 16 DE ABRIL, PALESTRA SOBRE CÂNCER DE PRÓSTATA, ÀS 19:30H.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 08 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 08 de abril de 2013 - Ano C

Lucas 1,26-38

 
26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27 a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.
28 Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.
29 Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.
30 O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
32 Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,
33 e o seu reino não terá fim”.
34 Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?”
35 Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
36 Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,
37 porque a Deus nenhuma coisa é impossível”.
38 Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela.
 
Comentário do Evangelho
 
MARIA, CHEIA DE GRAÇA

 A Igreja, refletindo sobre a mãe de Jesus, foi entendendo, pouco a pouco, toda a verdade desta figura singular. Neste processo, a Igreja chegou a professar que o pecado original, tendo marcado para sempre a história da humanidade, mas não lançou raízes no ser de Maria. Vivendo num mundo de egoísmo, ela não foi contaminada pelo pecado.
Esta graça e privilégio, conferidos por Deus à mãe do Salvador, aconteceram por causa de Jesus Cristo. Deus preparou para receber seu Filho, que seria imune da culpa original, um ventre não corrompido pelo pecado. Maria, de certo modo, experimentou, por antecipação, o fruto da ação de seu filho Jesus, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. A mãe foi a primeira a tirar partido da missão do Filho. A santidade do Filho Jesus santificou todo o ser da mãe Maria, desde que fora concebida.
A proclamação do anjo "Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo" fundamenta a total santidade de Maria. Sendo cheia de graça, nela não podia haver espaço para o pecado e para a infidelidade a Deus. E sua existência, desde o início, só podia ser total comunhão com Deus. Por outro lado, toda a vida de Maria foi marcada pela pessoa de Jesus, a quem estaria ligada desde o momento do anúncio da encarnação. A concepção imaculada é, pois, mais uma maravilha da graça de Deus na vida de Maria.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 04 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 04 de abril de 2013.

Lucas 24,35-48

35 Os discípulos contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
36 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: "A paz esteja convosco!"
37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito.
38 Mas ele lhes disse: "Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações?
39 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho".
40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: "Tendes aqui alguma coisa para comer?"
42 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.
43 Ele tomou e comeu à vista deles.
44 Depois lhes disse: "Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: ‘era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos’".
45 Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo:
46 "Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.
47 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sois as testemunhas de tudo isso".

 
REFLEXÃO
Os encontros do Ressuscitado com os discípulos começavam, muitas vezes, com o augúrio de paz. O desejo de que houvesse paz entre eles não era pura formalidade. Antes, a saudação de Jesus adquiria uma consistência especial.
Para os discípulos, perturbados com a ressurreição, essa paz consistia em estabelecer um relacionamento correto com o Ressuscitado. Tratava-se de superar o medo, a perplexidade, o espanto, a perturbação, a dúvida, a incredulidade, a desconfiança, e acolher, na fé, o Ressuscitado presente no meio deles. Todos estes sentimentos revelam ausência de paz. Eis por que Jesus é apresentado como quem se esforça por fazer a paz acontecer no coração dos discípulos, em forma de abertura para a fé, de capacidade para reconhecê-lo como o Mestre de outrora, de iluminação da inteligência para penetrar o sentido das Escrituras, de superação da dureza de coração.
Portanto, sem a paz, no sentido querido por Jesus, eles não poderiam abrir-se para a novidade da ressurreição. Só na paz, os discípulos estariam em condições de reconhecer Jesus ressuscitado, e experimentar a comunhão com ele. Este era o primeiro passo a ser dado pelo discípulo no processo de concretizar sua fé no Senhor.

Oração
Espírito de paz, coloca, em meu coração, as disposições adequadas para que eu viva a comunhão com o Ressuscitado

quarta-feira, 3 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA 03 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!

Evangelho do dia 03 de abril de 2013 -  Lucas 24,13-35

13 Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
14 Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado.
15 Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles.
16 Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram.
17 Perguntou-lhes, então: "De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes?"
18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: "És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?"
19 Perguntou-lhes ele: "Que foi?" Disseram: "A respeito de Jesus de Nazaré. Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo.
20 Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
21 Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam.
22 É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol;
23 e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo.
24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram".
25 Jesus lhes disse: "Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas!
26 Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?"
27 E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.
28 Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante.
29 Mas eles forçaram-no a parar: "Fica conosco, já é tarde e já declina o dia". Entrou então com eles.
30 Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho.
31 Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram mas ele desapareceu.
32 Diziam então um para o outro: "Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?"
33 Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam.
34 Todos diziam: "O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão".
35 Eles, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.

REFLEXÃO

A crucifixão de Jesus foi um duro golpe para a comunidade cristã. Com ela, vieram abaixo os projetos de libertação, carinhosamente acalentados pelos discípulos. As palavras e as ações do Mestre pareciam dignas de fé. Seu modo de ser tinha algo de especial, bem diferente do que até então se tinha visto.  Sua morte na cruz, no entanto, deixou, nos discípulos, o sabor da frustração e da desilusão!
Foi preciso que o Ressuscitado os chamasse à realidade. Eles não estavam dispensados da missão. Por conseguinte, não havia motivo para se dispersarem e voltarem  para sua cidade de origem, uma vez que tinham, diante de si, um mundo a ser evangelizado. Era insensato cultivar sentimentos de morte, quando a vida já havia despontado e se fazia presente no Ressuscitado. Por que fixar-se no aspecto negativo da vida, já que a realidade vai muito além?
Os discípulos de Emaús retratam os cristãos desiludidos de todos os tempos, uma vez que não acreditam na possibilidade de se criar um mundo fraterno. São os pessimistas, centrados em si mesmos, incapazes de projetar-se para além dos próprios horizontes. Ou seja, são cristãos nos quais a ressurreição ainda não produziu frutos.
Só a descoberta do Ressuscitado permite ao cristão superar os reveses da vida. Aí então, ele se dará  conta de que, apesar da cruz, vale a pena somar esforços para construir o Reino.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)

Oração
Espírito de otimismo, abre meus olhos para que eu perceba a presença do Ressuscitado junto de mim, e assim, reencontre a razão de viver.

terça-feira, 2 de abril de 2013

TERÇO DO DIA 02 DE ABRIL DE 2013

SALVE MARIA!
Nesta terça-feira, 02 de abril de 2013, antes de iniciar o Terço aconteceu uma palestra, ministrada pela professora Dra. Camila Piantino, Faculdade de Enfermagem, sobre Câncer de próstata. Por causa da chuva, não teve grande presença dos homens na palestra, pois esta começou era 19:15h, mas os que lá estavam gostaram muito, tanto que pediram que fosse feita uma sengunda vez, para que, quem não estava presente antes, possa também aproveitar. A repetição da palestra ficou marcada para o dia 16 de abril, às 19:30h.
Este primeito Terço do mês de abril teve presença de 564 "filhos de Maria", e o que ocorreu ao final do Terço deixou todos presentes emocionados, o que passamos a narrar.
Dona Lindamir Alves da Silva Oliveira, seu esposo Roque de Oliveira, foram ao Terço terminar de cumprir promessa feita, pela recuperação do filho Gustavo Elias de Oliveira. Em setembro de 2012 Gustavo estava na UTI da Santa Casa de Passos, em coma já há onze dias, vítima de uma acidente. E dona Lindamir foi à Capela Santa Rita pedir auxílio, mas no momento estava acontecendo o Terço. Ela foi convidada a ficar no Terço pela organização do mesmo. Durante o Terço ela fez um compromisso com Nossa Senhora, se o filho melhorasse os três, mãe, pai e filho, participariam, durante nove terços, em honra e louvor à Mãe Maior. E Gustavo não só recuperou, como não ficou com nenhuma sequela do acidade que sofrera. Então, nesta terça-feira, dia 02 de abril, tendo cumprido o compromisso firmado, os pais de Gustavo deram testemunho da Graça alcançada, e agradeceu cada oração feita em favor de seu filho. Ao final do Terço, no momento do sorteio das imagens, como de costume, foram sorteados os cinco homens que levaram as imagens peregrinas, ou seja, as imagens que voltam para o Terço na próxima semana. Também tinha uma imagem, que seria sorteada, mas esta era presente de um irmão do Terço, que recebeu Graça e gostaria de presentear alguém com uma imagem. Foi feito o sexto sorteio, o garotinho tirou da sacolinha o número 488, e para nossa gratíssima surpresa, era o número do livro da família que, momentos antes dera testemunho da Graça alcançada em favor do filho Gustavo. Automaticamente, todos presentes levantaram, e aplaudiram, efusivamente. Foi extremamente emocionante. Acreditamos ser Nossa Senhora nos dando sinal da Sua espetacular presença em nossas vidas.
Basta pedir com fé, que nossos pedidos serão atentendos.
Importante também, nos colocarmos como ferramentas de Nossa Senhora, para sermos usados por Ela, por Deus.
Deus nos abençoe a todos!

EVANGELHO DO DIA 02 DE MARÇO DE 2013

SALVE MARIA!
02 DE MARÇO DE 2013
Evangelho do Dia - João 20,11-18

11 Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro.
12 Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13 Eles lhe perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram".
14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.
15 Perguntou-lhe Jesus: "Mulher, por que choras? Quem procuras?" Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: "Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar".
16 Disse-lhe Jesus: "Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni!" (que quer dizer Mestre). 17 Disse-lhe Jesus: "Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: ‘Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus’".
18 Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.

REFLEXÃO

O pranto de Maria Madalena revela que seu relacionamento com Jesus era pouco consistente. A morte do Mestre significou para ela a perda de uma pessoa querida. Ele soube valorizá-la, ajudando-a a recompor sua existência esfacelada por experiências negativas. Isto bastou para ela nutrir por Jesus um amor cheio de gratidão.
Uma sensação de vazio tomou conta do coração de Maria Madalena, quando veio a faltar-lhe este apoio humano. Diante do amigo morto, só lhe restava debulhar-se em lágrimas.
Maria Madalena, contente com o que Jesus representava para ela, só deu um passo adiante na sua compreensão, quando defrontou-se com o Ressuscitado. A humanidade do amigo querido era apenas um aspecto de sua verdade. Ele era também o Filho enviado pelo Pai, cuja missão, na Terra,  havia sido concluída. Agora, estava de volta para junto de quem o enviara. Ele era o Senhor. Discípulo algum tinha o poder de retê-lo para si, ou de apossar-se dele. O Mestre estaria junto dos seus discípulos, mas sem a limitação de tempo e espaço.
Por conseguinte, Maria Madalena não tinha por que chorar. Ela teria para sempre consigo o Senhor ressuscitado. A ressurreição devolveu-lhe, novamente, a alegria. O Ressuscitado preencheu o vazio que a morte tinha deixado no coração dessa mulher. E o sentimento de perda foi superado por uma forma nova de presença do Mestre, mais interior e consistente.