sábado, 1 de junho de 2013

EVANGELHO DO DIA 01 DE JUNHO DE 2013

SALVE MARIA
EVANGELHO DO DIA - Marcos 11,27-33
 
A palavra de Cristo ricamente habite em vós, dando graças, por ele, a Deus Pai! (Cl 3,16s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
11 27 Jesus e seus discípulos voltaram outra vez a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, acercaram-se dele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos,
28 e perguntaram-lhe: "Com que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
29 Jesus respondeu-lhes: "Também eu vos farei uma pergunta; respondei-ma, e dir-vos-ei com que direito faço essas coisas.
30 O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me."
31 E discorriam lá consigo: "Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele?
32 Se, ao contrário, dissermos: Dos homens, tememos o povo." Com efeito, tinham medo do povo, porque todos julgavam ser João deveras um profeta.
33 Responderam a Jesus: "Não o sabemos." "E eu tampouco vos direi, disse Jesus, com que direito faço estas coisas."
Palavra da Salvação.
 
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que eu saiba descobrir, na raiz de tuas palavras e ações, a autoridade conferida a ti pelo Pai.
 
REFLEXÃO
Os ensinamentos de Jesus deixavam perplexos certos tipos de ouvintes, especialmente, os mestres da Lei e os detentores da autoridade religiosa. Jesus não se identificava com nenhuma das correntes religiosas da época e mantinha sua autonomia em relação às tendências em voga. Por outro lado, seu saber não tinha sido adquirido junto a nenhum mestre famoso. E de onde provinha sua capacidade de realizar gestos prodigiosos? A ausência destes referenciais gerava suspeitas sobre as credenciais de Jesus para o exercício de suas atividades de pregador e taumaturgo.
Jesus esquivou-se de responder a seus críticos, quando foi confrontado com a questão da autoridade com que realizava gestos prodigiosos. Ele tinha consciência de estar agindo com a autoridade concedida pelo Pai. Ou seja, a fonte de suas palavras e ações era o Pai. Esse havia confiado ao filho proclamar o Reino de Deus e realizar as obras sinalizadoras de sua presença. O Pai garantia, portanto, a ação do Filho.
Os mestres da Lei e os anciãos não conheciam outros caminhos para obter competência para o ministério senão os convencionais. E teriam ridicularizado Jesus se este invocasse o Pai como fundamento de sua ação. Por isso, Jesus não lhes responde. Quem está sintonizado com Jesus, sabe muito bem com que autoridade ele exerce seu ministério.
(Pe. Jaldemir Vitório)
 

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