SALVE MARIA!
Evangelho do dia 28 de setembro de 2014
Ano A - Mateus 21,28-32
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam a minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar! (Jo 10,27)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 28 Disse Jesus: "Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: ‘Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha’.
29 Respondeu ele: ‘Não quero’. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi.
30 Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: ‘Sim, pai!’ Mas não foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai?" "O primeiro", responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!
32 João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Minhas ovelhas escutam a minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar! (Jo 10,27)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 28 Disse Jesus: "Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: ‘Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha’.
29 Respondeu ele: ‘Não quero’. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi.
30 Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: ‘Sim, pai!’ Mas não foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai?" "O primeiro", responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!
32 João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Parábola dos dois filhos
O contraste entre os dois filhos de um agricultor mostra que não é o nascimento ou a riqueza que separa e distingue os homens, mas sim o fato de ter ou não um coração reto, justo e bondoso. O pai pede aos dois para irem trabalhar no campo. Um deles se dispõe a ir imediatamente, mas não vai, o outro contesta com uma categórica recusa, mas termina indo. A parábola ressalta que a obediência ao pai só se manifesta pelos fatos, não simplesmente pelas palavras. Já afirmava o profeta Ezequiel que tanto o justo, quanto o pecador, não é julgado em seu ponto de partida, só no final, por suas obras.
De modo singelo e direto, Jesus ilustra o caminho para o Reino do céu. Por isso, volta-se para os ouvintes e pergunta-lhes: “Qual dos dois realizou a vontade do pai?” Sem titubear, eles respondem: Aquele que se arrependeu e foi trabalhar no campo. A conclusão do Mestre é surpreendente, sobretudo, para os chefes do povo e doutores da Lei que o escutavam: “João veio a vós, num caminho de justiça, e não crestes nele. Os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, vendo isto, nem sequer reconsiderastes para crer nele, afinal”. Apesar do apelo de João Batista, seus interlocutores não tinham dado indício de se converter e de tomar o caminho para entrar no Reino. Se tivessem ouvido João, teriam agora atendido ao Senhor em seu apelo à conversão e à prática do bem. Nesse sentido, escreve S. Bento: “Eis para nós a hora de deixar o sono. Tenhamos os olhos abertos à luz divina, as orelhas sensíveis à voz. Então, escutaremos a potente voz de Deus que nos solicita todo dia: ‘Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os vossos corações’”.
A feição do Senhor não é sombria nem triste; a voz serena e tranquila reflete seu olhar admirativo e exprime o desejo de que eles se convertam e compreendam que “falar de Deus é uma grande coisa, diz S. Gregório Nazianzo, melhor é ser purificado por Ele”. No silêncio do seu amor, Jesus sussurra aos nossos ouvidos: Ninguém deplore os pecados, o perdão superou o mal; ninguém tema a morte, a do Salvador vos libertará do seu poder!
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)