SALVE MARIA!
Evangelho do dia 18 de setembro de 2014
Ano A - Lucas 7,36-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 7 36 um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa.
37 Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume;
38 e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume.
39 Ao presenciar isto, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: “Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora”.
40 Então Jesus lhe disse: “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”. “Fala, Mestre”, disse ele.
41 “Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinqüenta.
42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais?”
43 Simão respondeu: “A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou”. Jesus replicou-lhe: “Julgaste bem”.
44 E voltando-se para a mulher, disse a Simão: “Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.
45 Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.
46 Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés.
47 Por isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama”.
48 E disse a ela: “Perdoados te são os pecados”.
49 Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: “Quem é este homem que até perdoa pecados?”
50 Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: “Tua fé te salvou; vai em paz”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Vinde a mim, todos vós que estais cansados e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 7 36 um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa.
37 Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume;
38 e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume.
39 Ao presenciar isto, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: “Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora”.
40 Então Jesus lhe disse: “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”. “Fala, Mestre”, disse ele.
41 “Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinqüenta.
42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais?”
43 Simão respondeu: “A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou”. Jesus replicou-lhe: “Julgaste bem”.
44 E voltando-se para a mulher, disse a Simão: “Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.
45 Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.
46 Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés.
47 Por isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama”.
48 E disse a ela: “Perdoados te são os pecados”.
49 Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: “Quem é este homem que até perdoa pecados?”
50 Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: “Tua fé te salvou; vai em paz”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
A pecadora perdoada
Diante de Jesus, ninguém permanece indiferente, rejeita-o ou é atraído por Ele. Compreensivo e bondoso para com todos, por vezes, suas palavras são duras. Certa feita, Ele foi à casa de um fariseu e “reclinou-se à mesa” para comer com ele. Ele não rejeita o convite, diz S. Gregório de Nissa, “embora seu anfitrião não seja um dos seus discípulos, aliás, ele não crê nele. Por que então S. Lucas transmite-nos esta cena? Talvez para dar-nos um exemplo da conduta de Jesus. De fato, deparamo-nos com muitas pessoas que, fechadas sobre si mesmas, julgam-se justas e tratam as demais pessoas com desprezo por tê-las como pecadoras. Sem esperar o dia do julgamento, separam os cabritos dos cordeiros, pois pensam ver as portas do céu abrirem-se, exclusivamente, para elas, pois não querem partilhar com as demais o lugar nem a mesa”.
Trazendo nas mãos um vaso de alabastro com um precioso perfume, aproxima-se de Jesus uma mulher tida como pecadora. Chorando, ela lavava os pés do Mestre com suas lágrimas e os enxugava com os seus cabelos. “Porque Maria viu claramente as manchas de sua vergonha, diz S. Gregório Magno, correu para lavá-las na fonte da Misericórdia, e não teve vergonha diante dos convivas. No seu interior, a vergonha era tão grande, que ela não temia mais nada proveniente do exterior. Mas, o que mais admiramos? Maria que se aproxima ou o Senhor que a recebe? Mais exato seria perguntar: é Ele quem a recebe ou é Ele quem a atrai? Ele a atrai e a recebe, pois a atrai no interior de sua misericórdia e a recebe com bondade”. A cena desagradou o dono da casa que dizia, em seu coração: “Se este homem fosse profeta, saberia bem quem é a mulher que o toca, porque é uma pecadora!” Mas Jesus lê os seus pensamentos.
- “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”.
- “Fala, Mestre!”.
- “Um credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas; outro, cinquenta. Como não tivessem com que pagar, perdoou a dívida de ambos. Na tua opinião, qual dos dois o amará mais?”
- “Suponho que aquele ao qual mais perdoou”.
- “Julgaste bem, disse-lhe Jesus”. E explicou-lhe a parábola, mostrando a diferença entre ele, Simão, e aquela mulher. Simão que se julgava justo e irrepreensível, diante de Deus, não lhe tinha prestado o respeito devido, derramando água em seus pés e óleo na cabeça, conforme costume judaico. A atitude da mulher era totalmente diferente: ela reconhecia a sua culpa e recorria a quem podia perdoá-la e conceder-lhe vida nova. Então, voltando-se para ela, diz-lhe: “Teus pecados estão perdoados”. E aos convivas, Ele declara que os numerosos pecados daquela mulher tinham sido perdoados, “porque ela demonstrou muito amor”.
Presentes na ceia e presos às aparências e ao passado da mulher, os fariseus a rotulavam e a desprezavam. A atitude do Mestre é bem outra. Aquele que sonda “os rins e os corações” e lê o que se encontra no coração da mulher, prostrada aos seus pés, expressa misericórdia e bondade. Perturbados, os doutores da Lei se interrogam: Quem pode perdoar os pecados, além de Deus? E ainda mais admirados o ouvem dizer: “Tua fé te salvou; vai em paz”.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Espírito de humilde reconhecimento, move-me a manifestar, sem nenhum receio, minha gratidão por saber-me amado e perdoado por Jesus.
Amém!
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