sábado, 11 de janeiro de 2014

EVANGELHO DO DIA 11 DE JANEIRO DE 2014

SALVE MARIA!
 
Evangelho do dia 11 de janeiro de 2014
Ano C

João 3,22-30

Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo, sentado nas trevas, grande luz enxergou; aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 3 22 foi Jesus com os seus discípulos para os campos da Judéia, e ali se deteve com eles, e batizava.
23 Também João batizava em Enon, perto de Salim, porque havia ali muita água, e muitos vinham e eram batizados.
24 Pois João ainda não tinha sido lançado no cárcere.
25 Ora, surgiu uma discussão entre os discípulos de João e um judeu, a respeito da purificação.
26 Foram e disseram-lhe: "Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, de quem tu deste testemunho, ei-lo que está batizando e todos vão ter com ele".
27 João replicou: "Ninguém pode atribuir-se a si mesmo senão o que lhe foi dado do céu.
28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: ´Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante dele´.
29 Aquele que tem a esposa é o esposo. O amigo do esposo, porém, que está presente e o ouve, regozija-se sobremodo com a voz do esposo. Nisso consiste a minha alegria, que agora se completa.
30 Importa que ele cresça e que eu diminua".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
 
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
 
Último testemunho de João Batista
As atividades de Jesus desenrolavam-se na região da Judeia, lugar de mananciais, talvez não distante do rio Jordão. Após seus ensinamentos, ministrados a Nicodemos a respeito do batismo, Jesus percorre a região, seguido pelos discípulos, batizando. Na mesma ocasião, João, que “não tinha ainda sido encarcerado”,batiza com água. Seus discípulos discutem com um judeu a respeito dos “ritos de purificação”, correspondentes ao batismo em termos judaicos. Todos tinham diante de si, as palavras dos profetas que falavam da purificação pelo“espírito” e mesmo pelo fogo. A discussão se torna acalorada, a ponto de os discípulos de João, perguntarem-lhe: quem é que batizava legitimamente, Jesus ou ele? Em quem acreditar? O embate é providencial, pois propicia o testemunho final e decisivo do Precursor sobre Jesus. João não protesta, simplesmente pronuncia o “nunc dimittis”: “deixa agora seu servo ir em paz”, palavras do velho Simeão, pronunciadas no Templo, ao receber em seus braços o Menino Jesus. E, mais uma vez, deixa claro não ser ele o Messias e declara de modo incisivo: “É necessário que ele cresça e eu diminua”. Sua resposta traz-lhe sérias consequências, levando-o a anunciar que a sua missão está chegando ao final.
O centro da discussão inicial desloca-se. A questão principal deixa de ser o batismo e passa a ser a vinda daquele que vem do alto. Claramente, ele confessa que a sua missão foi preparar os caminhos para Jesus que, vindo do alto, comunicava desde agora o Espírito divino, “dom sem medida”, enviado para nossa salvação. Admirado, S. Cirilo de Alexandria escreve: “João Batista se regozija por ter ultrapassado a condição de servidor, para poder ser chamado ‘amigo’”. Sua missão se cumprira. Agora, após tão longa preparação, com grande clareza e com não menor humildade, ele concita todos a irem ao encontro do Esposo e, com fervor, acolhê-lo. Em Jesus, Deus se doa, ama-nos e, entrando em nossa história, quer que o amemos, reciprocamente, sem reserva.
“Senhor, enviai-nos o vosso Espírito Santo para participarmos da verdadeira vida em vós e convosco. Ajudai-nos a fixar nossos olhos em vosso Reino e a rezar com alegre esperança na certeza de estarmos, um dia, completamente unidos a vós na festa do matrimônio celeste, vós que sois nossa alegria e vida”.

(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
 
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que eu aprenda, com João Batista, a ser teu humilde servidor e do Reino anunciado por ti.

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