SALVE MARIA!
Evangelho do dia 23 de julho de 2013 - Mateus 12,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te".
48 Jesus respondeu-lhe: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
Que me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te".
48 Jesus respondeu-lhe: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
REFLEXÃO
Os verdadeiros parentes de Jesus
O amor e o respeito de Jesus para com sua mãe e parentes são inquestionáveis. Maria e seus irmãos desejam vê-lo, mas a multidão que o rodeava era grande e eles não conseguem chegar até ele. Os discípulos notam a presença deles e avisam Jesus. Sem desprezar seus parentes, ele aproveita a ocasião para conduzir seus ouvintes ao essencial da sua missão: seu relacionamento com o Pai celestial. Por isso, elevando a voz, ele dirige-se a todos e fala-lhes da filiação divina. É a filiação espiritual, pertença à família de Deus, da qual se participa pela fé. Maria não a desconhece. Já no milagre das bodas de Caná, contempla-se sua atitude confiante, pois, situando-se na ordem da fé, ela diz aos serventes: “Façam tudo o que Ele mandar”. S. Agostinho, meditando sobre essa passagem, exclama: “A nobreza do nascido se manifestou na virgindade da mãe, e a nobreza da mãe na divindade do nascido”.
Jesus tem uma intenção precisa. Ele reconhece como parentes os que são obedientes à Palavra, portanto, autênticos filhos do Pai que está nos céus. Por isso, diz ele: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” Escreve Teodoro de Mopsuéstia: “Ele os interroga não para afastar a mãe e os irmãos, mas para reafirmar que prefere a afinidade espiritual a todo parentesco corpóreo”. As palavras do Mestre, dirigidas a todos os discípulos, visam convocá-los a fazer parte da Aliança, tornando-os membros de uma nova família, a família dos “santos”, aqui na terra e no céu.
Se a grandeza de Maria repousa sobre o fato de ela ser a Mãe do Filho de Deus, muito mais sobre o fato de ela ser mulher de fé. Ela é toda acolhida da Palavra de Deus, que, por obra do Espírito Santo, nela se encarnou. Eis a sua glória! Referindo-se à Mãe de Jesus, diz S. Agostinho: “Santa Maria fez a vontade do Pai e a fez inteiramente; por isso vale mais para Maria ter sido discípula de Jesus do que sua Mãe. Feliz era Maria, porque antes de gerá-lo, já o trazia em seu coração”. Eis a função de Maria no interior da missão de seu Filho Jesus: Ser modelo de fé para todos os que seguem seu divino Filho! Também nós, na medida em que acolhemos a Palavra de Deus e ela se efetiva em nós, tornamo-nos membros da família espiritual, da qual Maria é a mãe.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
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