SALVE MARIA!
Evangelho do dia 21 de julho de 2014
Ano A - Mateus 12,38-42
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 38 Então alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: “Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre”.
39 Respondeu-lhes Jesus: “Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas:
40 do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.
41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.
42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 38 Então alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: “Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre”.
39 Respondeu-lhes Jesus: “Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas:
40 do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.
41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.
42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
O sinal de Jonas
Jesus veio para oferecer a Salvação e a Redenção à humanidade. Suas palavras causavam estranheza às autoridades da época, pois Ele considerava o amor a Deus e aos homens, incomparavelmente, mais importante do que as múltiplas tradições e prescrições humanas. Presença do amor benevolente do Pai, Jesus quer estabelecer uma nova e eterna aliança com os homens. A resposta à sua oferta é consentimento e abandono total ao seu desígnio salvador. Ora, os escribas e fariseus, em sua incredulidade, não confiam em suas palavras e revelam certa aversão, que bem pode refletir uma ponta de inveja, porque até então eles se tinham como único padrão e critério da verdade e da ortodoxia. Não obstante isso, eles lhe pedem um sinal do alto.
A resposta de Jesus, serena e desafiadora, remete-os ao profeta Jonas, que Ele apresenta como figura de sua morte e ressurreição. O povo de Nínive, descrito em seu processo de penitência e conversão, simboliza o novo Povo de Deus, instituído por Ele. Mas inebriados pelo orgulho e pelo sentimento de superioridade, eles não conseguem entendê-lo e alguns chegam a afirmar que as palavras e sinais realizados por Ele eram obras do demônio. A resposta de Jesus é imediata. Com palavras duras e severas, Ele os compara a uma geração adúltera e perversa. A ira deles aumenta ainda mais, mas Jesus, sem se alterar, continua a anunciar a vitória da graça divina.
Contudo, o poder de Jesus é o poder do amor, e o amor respeita a liberdade do outro. Sem reconhecer a Verdade de Deus, presente junto a eles, fariseus e escribas não creem em suas palavras e se afastam com ares ameaçadores. Outros creem em suas palavras e se estreitam em torno dele. Estes eram guiados pela liberdade da fé, que descerra a cegueira interior do coração e permite contemplar, refletida nas Palavras do Mestre, a grandeza da misericórdia divina. Da mesma forma que o povo de Nínive, diante da pregação de Jonas, orienta-se para Deus, também eles entregam-se à Palavra de Jesus, que os exorta à penitência e ao arrependimento. Ao invés, assim como João Batista foi rejeitado, também agora os fariseus e escribas não acolhem os sinais realizados pelo Messias, o Ungido de Deus, e recusam a sua mensagem.
Escreve S. Pedro Crisólogo: “A fuga do profeta Jonas é figura do próprio Senhor. O terrível naufrágio simboliza sua morte e ressurreição. Aos judeus que pediam um sinal, Ele decidiu dar um único sinal, para que eles soubessem que a glória messiânica é transferida às nações, a todos os povos. Portanto, com toda justiça, conclui Jesus, os ninivitas hão de se levantar no dia do Julgamento e condená-los, pois eles fizeram penitência por força da pregação de um único profeta. E esse profeta era um náufrago, um estrangeiro, um desconhecido”. No presente momento, urge corresponder à Palavra de Jesus, que, segundo Orígenes, “oferece não dons corruptíveis como o ouro ou os aromas, mas sim o perfume espiritual da fé, o suor da virtude e o sangue do martírio”.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Espírito de bondade e fidelidade, tira do meu coração tudo quanto me impede de reconhecer, no testemunho de Jesus, os sinais de sua condição divina.
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