SALVE MARIA!
EVANGELHO DO DIA
João 14,23-29
23 Disse Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
REFLEXÃO
Pasmos e emocionados os Apóstolos contemplam o Senhor ressuscitado. Por diversas vezes, ele lhes aparece e chega a comer com eles. Momentos de alegria e de consolo. Envolvidos pela sublime ação do Ressuscitado, eles se tornam “portadores do Espírito Santo” (S. Atanásio). “Judas, não o Iscariotes, pergunta: ‘Senhor, por que te manifestas a nós e não ao mundo?’” Uma diferença é estabelecida entre os que o seguem e os outros, o “mundo”. Seus seguidores guardam a sua palavra e abraçam a sua mensagem. Convertidos, eles constituem lugar de ressurreição e de vida nova, lugar pentecostal e de purificação interior, de onde eles se elevam até Deus. A palavra é acolhida e eles, antes pecadores e indignos, transformam-se em seres dignos de amor e amigos de Deus. Por isso, participam das riquezas divinas e, forjados imagem da natureza divina, sentem-se embevecidos e inebriados com o vinho do amor, que é o Espírito Santo.
Tendo experimentado essa ação divina em sua própria vida, S. Agostinho vibra e exclama: “Deus ama cada um de nós como se houvesse só um de nós para amar”. Amor infinito, generoso e misericordioso. E a este amor divino, o homem responde, livre e decididamente, observando os mandamentos do Senhor. Certamente, com S. Agostinho, ele “canta a glória do Senhor: ou melhor, ele mesmo torna-se canto de glória e vive Deus como sua vida, como a alma de sua alma, o amor do seu amor”. Pois nele se realizam as palavras do Evangelho: “Quem tem meus mandamentos e os observa é que me ama”.
Há, portanto, uma força que permite ao homem superar tudo quanto ele possa imaginar: o amor, mais forte que a própria morte. Verdade apresentada por Jesus aos Apóstolos, momentos antes de sua morte, na última Ceia, quando, com voz forte e serena, ele os exorta a comprovar o seu amor ao Pai pela lealdade e obediência à sua Palavra. E assegura-lhes: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.
Dom Fernando Antônio Figueiredo
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