segunda-feira, 20 de maio de 2013

EVANGELHO DO DIA 20 DE MAIO DE 2013

SALVE MARIA!
 
EVANGELHO DO DIA - Marcos 9,14-29
 
9 14 Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15 "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."
16 Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."
18 Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19 Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
20 Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.
21 Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
29 Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André.
 
REFLEXÃO
No exercício da missão, os discípulos de Jesus viram-se às voltas com situações delicadas, que colocavam em jogo sua credibilidade. Quem recorria a Jesus, movido pela fé, era sempre atendido. O mesmo não acontecia com os discípulos. Houve casos em que se viram impossibilitados de aliviar o sofrimento de quem lhes pedia ajuda.
O exercício da missão recebida de Jesus requeria muita fé. O anúncio da novidade do Reino exigia dos discípulos uma convicção profunda de que aquele era o caminho de acesso a Deus. As curas prodigiosas, a exemplo de Jesus, só se dariam, quando houvesse uma certeza inabalável no poder recebido para realizar milagres. Suportar as conseqüências da missão era próprio somente de quem estava absolutamente convencido de estar servindo ao verdadeiro Senhor. Caso contrário, todo o projeto de missão iria de água abaixo.
Diante de exigências tão radicais, em certos momentos os discípulos fraquejavam e se tornavam impotentes para realizar o milagre solicitado. A declaração sincera do pai da criança doente ficaria igualmente bem na boca dos discípulos: "Senhor, eu creio! Mas vem ajudar minha falta de fé!" Quando esta é pouca, a missão fica comprometida.
Jesus não se omitiu, quando solicitado, para reforçar a fé de seus discípulos.

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