SALVE MARIA!
Evangelho do dia 10 de novembro de 2013
Lucas 20,27-38 ou 27.34-38
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo é o primogênito dos mortos; a ele a glória e o domínio para sempre! (Ap 1,5s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 20 27 alguns saduceus - que negam a ressurreição - aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 "Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher".
34 Jesus respondeu: "Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente, chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Jesus Cristo é o primogênito dos mortos; a ele a glória e o domínio para sempre! (Ap 1,5s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 20 27 alguns saduceus - que negam a ressurreição - aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 "Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher".
34 Jesus respondeu: "Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente, chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Ressurreição dos mortos
Uma das questões essenciais, colocada à vida humana, é justamente a que se refere à morte. Os saduceus, atendo-se ao Pentateuco, encontravam motivos para negar a Ressurreição dos mortos. O nome saduceu significa “justo” e, por motivo piedoso, “eles afirmam não servirem a Deus na esperança de uma recompensa” (S..Efrem). Querem amar a Deus na pureza do amor, não presos a uma retribuição. Consequentemente, a vida limitava-se, para eles, à realidade humana e não concebiam nada além do que seus olhos podiam constatar.
Jesus rejeita de modo enfático tais afirmações, dizendo estarem eles “no erro” e “não conhecerem as Escrituras”, pois estas revelam, desde o começo, o poder do espírito, sopro vital, que impregna a pessoa em todas as suas ações. O espírito, sinal “dinâmico” de vida, foi-nos comunicado como força interior para caminharmos em direção ao infinito, graças à criatividade no pensar e no agir. Mas, para Ele, a imortalidade é mais do que a sobrevivência, é vida feliz junto de Deus. Tornam-se significativas as palavras do bom ladrão: “Jesus, lembra-te de mim quando chegares ao teu reino”. E a resposta de Jesus comunica-nos esperança e conforto: “Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso”.
Para Santo Irineu a imortalidade não consiste na simples sobrevivência à morte, mas é encontro com Deus. E a vida ressuscitada também não é compreendida como retorno a esta vida terrena, mas ela é apresentada, à luz do monte Tabor, como “transfiguração”. A ressurreição é então vista como intercâmbio vital entre Deus e a criatura humana, hora luminosa, em que somos introduzidos na visão de Deus. Muito a propósito escreve Santo Irineu: “A glória de Deus é a vida do homem e a vida do homem é a visão de Deus”. Também nesse sentido, S. Leão Magno afirma que “no Tabor, Jesus fundava a fé da Santa Igreja, para que ela, Corpo total de Cristo, saiba de qual feliz transformação ela será gratificada, e aos seus membros se dá a esperança de fazer parte da honra que resplandece no Senhor”.
A morte é momento decisivo, o último ato, graças ao qual o ser humano inicia uma vida plena e intensa que ultrapassa todas as possibilidades da existência terrena. O homem passa a integrar a comunidade celeste, o que leva Santo Ambrósio a descrever a sua entrada na glória como encontro com os amigos da terra e São Jerônimo a afirmar que lá ele estará com pessoas que nunca conheceu, nem tinha ouvido falar, mas que lhe proporcionarão mais felicidade do que o maior amor da terra. Portanto, no supremo amor, a vida eterna não será sempre igual, mas será um crescer constante na comunhão celeste.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Espírito vivificador, que a esperança na ressurreição dos mortos me faça viver neste mundo, sem perder de vista que meu destino é a vida plena, na comunhão com o Pai.
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