SALVE MARIA!
Evangelho do dia 16 de novembro de 2013
Lucas 18,1-8
Aleluia, aleluia, aleluia.
Pelo evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 18 1 Jesus propôs aos seus discípulos uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.
2 “Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma.
3 Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: ‘Eu não temo a Deus nem respeito os homens;
5 todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar’”.
6 Prosseguiu o Senhor: “Ouvis o que diz este juiz injusto?
7 Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?”
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Pelo evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 18 1 Jesus propôs aos seus discípulos uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.
2 “Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma.
3 Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: ‘Eu não temo a Deus nem respeito os homens;
5 todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar’”.
6 Prosseguiu o Senhor: “Ouvis o que diz este juiz injusto?
7 Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?”
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
O juiz iníquo e a viúva importuna
Após a parábola do amigo importuno, Jesus conta aos apóstolos a parábola do juiz iníquo, ao qual uma pobre viúva recorre, clamando por justiça. O juiz mostra-se indiferente, surdo a Deus e aos homens. Mas farto de ser importunado pela viúva, que “lhe causava fastio”, ele finalmente a atendeu. Com muito maior razão, pergunta Jesus, “não faria Deus justiça a seus eleitos que clamam a Ele dia e noite, mesmo que os faça esperar?” Certamente Deus atenderá às súplicas de seus filhos.
Visando despertar nos discípulos a perseverança na oração, sugerida na introdução da parábola, Jesus descreve os insistentes rogos da viúva. Caso eles procedam do mesmo modo, a prece deles será acolhida pelo coração amoroso do Justo por excelência, Deus, o divino Juiz. Ainda que retarde, seu julgamento não deixará de acontecer. Mesmo que, no presente momento, eles tenham de suportar a iniquidade, o crime e o pecado, o Senhor não os abandonará e virá em socorro deles. Sua paciência é sem limites. Ela reflete a longanimidade misericordiosa do seu coração, que concede aos pecadores o tempo necessário para se arrepender e para que o número dos eleitos possa ser sempre maior.
Nesse sentido, exclama São Cirilo de Alexandria: “O contínuo apresentar-se da viúva oprimida conquistou o juiz iníquo que não temia a Deus e, contra a sua vontade, concede-lhe o que ela pedia. Como poderá aquele que ama a misericórdia e odeia a iniqüidade, que sempre estende sua mão salvadora aos que o amam, não acolher os que se achegam a Ele dia e noite?” De fato, escreve S. Agostinho, “o Senhor quis que da atitude do juiz iníquo se deduzisse o modo como Deus, bom e justo, trata com amor os que recorrem a ele pela oração”.
Ao ouvir essas palavras, a confiança avigora os nossos corações porque, na pessoa de seu Filho Jesus, o Cordeiro que tira o pecado do mundo, Deus já veio em nosso socorro. Orígenes afirma que o próprio Jesus ora em nós: “O Filho de Deus é o sumo sacerdote das nossas súplicas e nosso defensor junto ao Pai. Ele une-se, em sua prece, àqueles que rezam e invoca em favor dos que suplicam”. Nele, os movimentos do nosso coração tornam-se uma única e ininterrupta prece, que nos permite experimentar a força da Ressurreição.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Espírito de perseverança na oração, dá-me um coração de pobre, que põe toda a sua confiança no Senhor, esperando dele auxílio e proteção.
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