segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

EVANGELHO DO DIA 02 DE DEZEMBRO DE 2013

SALVE MARIA!
 
Evangelho do dia 02 de dezembro de 2013

Mateus 8,5-11

Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó vinde libertar-nos, Senhor e nosso Deus; mostrai a vossa face e nós seremos salvos! (Sl 79,4).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 8 5 entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
 
 
COMNENTÁRIO DO EVANGELHO
 
A cura do servo do centurião
 
         Um centurião romano suplica a Jesus: “Meu criado está deitado em casa, paralítico, sofrendo dores atrozes”. Jesus o conforta e o consola, dizendo-lhe: “Eu irei curá-lo”, pois comenta S. Agostinho: “o Senhor não quer, simplesmente, entrar na casa daquele homem. Ele deseja entrar em seu coração”. Ele representa alguém que reza com fé ardente e vai a Jesus com total confiança. O evangelista S. Mateus descreve o servidor “sofrendo dores atrozes” e o centurião, alto personagem, como alguém de profunda humildade, que, diante da atitude generosa do Senhor, diz-lhe: “Senhor, não sou digno de receber-te sob o meu teto; basta que digas uma palavra e o meu criado ficará são”. 
         Uma palavra basta, porque é “tua” palavra e ela é soberanamente eficaz. O militar pagão reconhece em Jesus o poder e a misericórdia de Deus. A respeito disso, Santo Agostinho observa: “É necessário ater-se ao médico, que vem para curar as enfermidades da alma”. O centurião emite um ato prévio de fé. Ele crê no poder de Jesus e nele confia não como um milagreiro, mas sim como o Filho de Deus. Por isso, declara S. João Crisóstomo: “O centurião confiava, cheio de esperança, que seu servo seria curado”.
O sereno convencimento do oficial funda-se, unicamente, na eficácia divina da palavra de Jesus. Daí o fato de ele não se sentir intimidado ao procurar ajuda de um pregador itinerante da Galileia, mesmo com o risco de ser considerado ridículo pelos seus pares. Admirado, Jesus exclama: “Em Israel, não achei ninguém que tivesse tal fé”. Sua fé era sincera e refletia total confiança na autoridade de Jesus e no seu poder de curar. Esta fé em Jesus e o carinho dele para com seu servo são extraordinários, levando Jesus a declarar: “Virão muitos do oriente e do ocidente e se assentarão à mesa no Reino dos Céus”. S. Hilário de Poitiers assinala que “o mistério da salvação dos pagãos se realiza no servo do centurião, sem que Cristo tenha entrado em sua casa. Ele representa todos os que estão neste mundo”, membros do Reino pela fé, não pela raça. Por isso, até hoje, a cada um de nós, Jesus dirige as palavras ditas ao centurião: “Vai! Como creste assim te seja feito!”
 
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
 
ORAÇÃO
Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico de teu Filho Jesus.

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