SALVE MARIA!
Evangelho do dia 04 de fevereiro de 2014
Ano C
Marcos 5,21-43
Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 5 21 tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22 um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés,
23 rogando-lhe com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva".
24 Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o.
25 Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue.
26 Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
27 Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto.
28 Dizia ela consigo: "Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada".
29 Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
30 Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: "Quem tocou minhas vestes?"
31 Responderam-lhe os seus discípulos: "Vês que a multidão te comprime e perguntas: ´Quem me tocou?´"
32 E ele olhava em derredor para ver quem o fizera.
33 Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
34 Mas ele lhe disse: "Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal".
35 Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: "Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?"
36 Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: "Não temas; crê somente".
37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
38 Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.
39 Ele entrou e disse-lhes: "Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo".
40 Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada.
41 Segurou a mão da menina e disse-lhe: "Talita cumi", que quer dizer: "Menina, ordeno-te, levanta-te!"
42 E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados.
43 Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 5 21 tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22 um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés,
23 rogando-lhe com insistência: "Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva".
24 Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o.
25 Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue.
26 Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
27 Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto.
28 Dizia ela consigo: "Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada".
29 Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
30 Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: "Quem tocou minhas vestes?"
31 Responderam-lhe os seus discípulos: "Vês que a multidão te comprime e perguntas: ´Quem me tocou?´"
32 E ele olhava em derredor para ver quem o fizera.
33 Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
34 Mas ele lhe disse: "Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal".
35 Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: "Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?"
36 Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: "Não temas; crê somente".
37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
38 Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.
39 Ele entrou e disse-lhes: "Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo".
40 Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada.
41 Segurou a mão da menina e disse-lhe: "Talita cumi", que quer dizer: "Menina, ordeno-te, levanta-te!"
42 E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados.
43 Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Cura da hemorroíssa e ressurreição da filha de Jairo
Será que apresentamos ao Senhor, com fé e confiança, nossas dificuldades e angústias? No Evangelho de hoje, Jesus transmite consolo e conforto a uma mulher doente e a um pai angustiado. Lendo seus corações, Ele reconhece a fé que os anima e a esperança que os encoraja a se aproximarem dele. São movidos não por razões, meramente, humanas, mas pela confiança que nele depositam.
O pai angustiado, chefe da Sinagoga, pede por sua filha, “significando, segundo S. Agostinho, o povo judeu, enquanto a hemorroíssa representa a Igreja provinda do paganismo”. A ação misericordiosa de Jesus dirige-se a todos, judeus e pagãos. Ao mencionar o fato de que a mulher, doente como estava, devia permanecer segundo a Lei fora da cidade, S. Jerônimo ressalta a grandeza dos sentimentos de Jesus e nos leva a contemplar “a largura e o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo” (Ef 3, 18).
A ação de Jesus, curando a mulher, manifesta seu poder, “que habitando em seu corpo, observa S. Hilário, dava eficácia às menores coisas, e a ação divina se comunicava às franjas de sua veste. Pois Deus não é divisível nem limitado. Ora, a fé atinge a todos por toda a parte e o poder divino está igualmente em todos os lugares. O fato de assumir um corpo não cerceia seu poder. Pelo contrário, o poder divino assumiu a fragilidade do corpo humano para, justamente, manifestar nossa Redenção. E seu poder é tão infinito, tão liberal, que a obra de salvação dos homens estava presente até nas franjas do manto de Cristo”. De fato, Ele se fez um de nós, reintegrando nossa história humana no desígnio divino, que nós, na experiência de nossa liberdade, pessoalmente concretizamos quando, pela fé em sua Palavra, alcançamos o abandono total no total dom de Deus.
A cura da mulher hemorroíssa torna-se, na filha de Jairo, prenúncio de sua ressurreição. O poder de Jesus, o Filho de Deus, curando e trazendo de novo à vida física, atua ainda hoje concedendo-nos a cura física e espiritual, e tornando-nos novas criaturas. A pergunta aos Apóstolos: “Quem me tocou?” não significa ignorância do que aconteceu. Ele bem sabe quem o tocou e o que se passa no coração daquela mulher e o que sucederá à filha de Jairo. Nada lhe escapa. Tudo sabe e tudo vê. A sua misericórdia é infinita!
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Senhor Jesus, reforça minha fé, para que eu também possa desfrutar da vida que brota de ti.
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