SALVE MARIA!
Evangelho do dia 24 de fevereiro de 2014
Ano A - Marcos 9,14-29
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
9 14 Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15 "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."
16 Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."
18 Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19 Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
20 Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.
21 Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
29 Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
9 14 Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15 "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."
16 Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."
18 Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19 Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
20 Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.
21 Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
29 Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
A cura do epilético endemoninhado
Além de ser um desafio às leis naturais, o milagre traz uma significação espiritual para o cristão, que, pela fé em Cristo, associa-se ao nascimento constante da criação, no qual ele encontra sua própria realização. De modo simples e sóbrio, evitando o sensacional, o milagre, realizado por Jesus, proclama nossa reconciliação e comunhão na grande síntese do divino, do humano e da natureza, pois “na plenitude dos tempos, exclama S. Máximo o Confessor, essa síntese será visível em Cristo, compêndio dos desígnios de Deus”. De fato, estamos inseridos num grande movimento de regeneração e reconciliação, que tende a Cristo e nele se realiza. Graças à fé, o milagre é um sinal do que se opera na criação renovada e que se manifestará na plenitude dos tempos: ele converte e cura, regenera e renova a vida, como no caso de Nicodemos e do cego de nascença e de tantos outros. No entanto, há os que não acolhem Jesus e chegam mesmo a atribuir seu poder ao demônio, chegando a declarar: “É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios”.
No Evangelho de hoje, encontra-se diante de Jesus um pai com seu filho epilético e endemoninhado. Na ausência de Jesus, o Pai havia recorrido aos discípulos, sem nada conseguir. O olhar tranquilo e severo do Senhor dirige-se então aos Apóstolos e, convocando-os à fé, Ele os repreende: “Ó geração incrédula! Até quando, estarei convosco?” A voz aflita e confiante do pai, “mas, se tu podes, ajuda-nos, tem compaixão de nós”, permite-nos reconhecer a bondade misericordiosa do Senhor, que cura o jovem e o liberta do demônio.
Pasmos, os discípulos lhe perguntam: “Por que não pudemos expulsá-lo”? A resposta é direta e contundente: “Foi por causa da fraqueza da vossa fé”. E, utilizando uma hipérbole rabínica, Jesus acrescenta: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Transporta-te daqui para lá, e ele se transportará, e nada vos será impossível”. Expressão apropriada às circunstâncias, já que se encontram ao pé do monte Tabor.
Com efeito, a fé assinala abandono e abertura do coração para Deus. É busca incessante de Deus, o que leva S. Agostinho a dizer: “Se alguém ora para expulsar um demônio de outra pessoa, muito mais ele deve orar, com perseverança, para expulsar a própria avareza, o vício da embriaguês, a luxúria e o egoísmo da própria alma. Quantos são os vícios do homem que, se não forem eliminados, o excluem do Reino do céu”. O homem de fé ora e participa da intimidade de Deus e, no silêncio interior, sente-se livre, sereno, capaz de expulsar o mal de sua vida e de seus irmãos. Por isso, S. Agostinho não hesitará em aconselhar: “Não deves aproximar-te do demônio pelos desejos mundanos e que ele não ouse aproximar-se de ti. Ele pode ladrar e provocar, mas não pode morder, a menos que tu queiras. Pois não é de modo forçado que ele te leva ao mal, mas sim por persuasão: ele não extorque nosso consentimento, ele suplica-o”.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Senhor Jesus, torna a minha fé sempre mais forte e resistente, para que eu possa realizar bem a missão confiada por ti.
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