SALVE MARIA!
Evangelho do dia 04 de maio de 2014
Ano A - Lucas 24,13-35
Aleluia, aleluia, aleluia.
Senhor Jesus, revelai-nos o sentido da Escritura, fazei o nosso coração arder quando nos falardes (Lc 24,32).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 24 13 o primeiro da semana, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
14 Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado.
15 Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles.
16 Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram.
17 Perguntou-lhes, então: "De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes?"
18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: "És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?"
19 Perguntou-lhes ele: "Que foi?" Disseram: "A respeito de Jesus de Nazaré. Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo.
20 Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
21 Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam.
22 É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol;
23 e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo.
24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram".
25 Jesus lhes disse: "Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas!
26 Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?"
27 E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.
28 Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante.
29 Mas eles forçaram-no a parar: "Fica conosco, já é tarde e já declina o dia". Entrou então com eles.
30 Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho.
31 Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram. Mas ele desapareceu.
32 Diziam então um para o outro: "Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?"
33 Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam.
34 Todos diziam: "O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão".
35 Eles, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Senhor Jesus, revelai-nos o sentido da Escritura, fazei o nosso coração arder quando nos falardes (Lc 24,32).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 24 13 o primeiro da semana, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
14 Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado.
15 Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles.
16 Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram.
17 Perguntou-lhes, então: "De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes?"
18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: "És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?"
19 Perguntou-lhes ele: "Que foi?" Disseram: "A respeito de Jesus de Nazaré. Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo.
20 Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
21 Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam.
22 É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol;
23 e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo.
24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram".
25 Jesus lhes disse: "Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas!
26 Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?"
27 E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.
28 Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante.
29 Mas eles forçaram-no a parar: "Fica conosco, já é tarde e já declina o dia". Entrou então com eles.
30 Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho.
31 Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram. Mas ele desapareceu.
32 Diziam então um para o outro: "Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?"
33 Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam.
34 Todos diziam: "O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão".
35 Eles, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Os discípulos de Emaús
Cléopas e outro discípulo puseram-se a caminho na tarde do dia em que em que as mulheres tinham falado do túmulo vazio e das aparições de Jesus. Como outros discípulos, eles não levaram a sério o que elas disseram, julgando não passar de meras fantasias. Por isso, desconsolados e tristes, os dois afastam-se de Jerusalém, dirigindo-se às aldeias onde moravam. Emaús não era distante de Jerusalém, umas duas horas a pé. Durante o percurso, comentavam o que tinha acontecido na capital e consolavam-se mutuamente.
O sol despedia-se, escondendo-se no horizonte arenoso e seco, quando a eles se juntou um estranho viajante, que lhes pergunta a causa daquela tristeza. Sem mesmo fixar seus olhos no viajante, admirados, eles lhe perguntam: “Tu és o único forasteiro em Jerusalém que ignora os fatos que nela aconteceram nestes dias?” “Quais?, disse-lhes ele”. E Cléopas começa a falar sobre Jesus, “profeta poderoso em obra e em palavra”, que tinha sido levado à morte pelos chefes dos sacerdotes. Eles o entregaram a Pilatos para ser crucificado. “Nós esperávamos que fosse Ele que iria redimir Israel”. E já se passaram três dias de sua morte e hoje, pela manhã, algumas mulheres do nosso grupo contaram coisas inimagináveis, mas alguns dos nossos que foram ao sepulcro, embora tenham constatado tudo o que as mulheres disseram, não o viram.
Para espanto dos dois discípulos, o estranho reage e começa a repreendê-los: “Ó insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas anunciaram!” E, pondo-se a caminho com eles, mostra-lhes a partir das Escrituras que Jesus iria ressuscitar ao terceiro dia. Certamente, refere-se ao cordeiro imolado, símbolo de sua morte, a pedra angular rejeitada pelos construtores e as profecias de Isaías sobre o Servo Sofredor. A pouco e pouco Ele os reanima e infunde em seus corações o bálsamo da fé. Chegando à cidade, Ele faz menção de continuar o caminho. Já reanimados e sentindo alegria no convívio com o estranho, pedem-lhe que permaneça com eles.
O caminho é longo, o dia declina e a tarde vai adiantada, sinal natural da caducidade das realidades do mundo, recordando que em meio ao que passa, soa o solene apelo ao que não passa. A paciência de Jesus é inesgotável. Ele não se revelou logo no início, mas espera a hora da esperança, em que a “prece sobe a Deus como o incenso vespertino” (Sl 141). Então, na estalagem, o forasteiro toma o pão, abençoa-o, depois, parte-o e dá um bocado para cada um deles. Aquele gesto era inconfundível. É a eucaristia, “o pão da vida, quem come a vida não pode morrer”, exclama S. Hipólito. S. Inácio de Antioquia professa ser“o fermento de imortalidade”. De seus olhos cai o véu que os impedia de reconhecê-lo, e então compreendem que quem estava à mesa com eles era o Mestre. Seus corações e corpos purificam-se no fogo eucarístico, forma permanente da aparição do Ressuscitado e eles exclamam: “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” Imediatamente, levantam-se e retornam a Jerusalém.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Espírito de otimismo, abre meus olhos para que eu perceba a presença do Ressuscitado junto de mim, e assim, reencontre a razão de viver.
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