SALVE MARIA!
Evangelho do dia 02 de maio de 2014
Ano A - João 6,1-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: "Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?"
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: "Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço".
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 "Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isto para tanta gente?"
10 Disse Jesus: "Fazei-os assentar". Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: "Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca".
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: "Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo".
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: "Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?"
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: "Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço".
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 "Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isto para tanta gente?"
10 Disse Jesus: "Fazei-os assentar". Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: "Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca".
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: "Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo".
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Multiplicação dos pães
O capítulo sexto tem um significado todo especial no Evangelho de S. João. Jesus acaba de atravessar o lago da Galileia, subindo a um alto monte com seus Apóstolos. Atraída por sua fama e por “causa dos sinais que ele operava nos doentes”, uma grande multidão o acompanha. Quem os visse andando, por entre aquelas colinas áridas, pensaria estar diante de um novo Moisés, conduzindo o povo pelas estradas da liberdade. Falando com as pessoas e tocando-as, mais uma vez, Jesus “sentiu compaixão delas”. Se elas estão em busca de sinais, Jesus, ao invés, quer que elas ultrapassem o aspecto miraculoso e portentoso dos milagres, para alcançar a verdadeira fé. Sua ação revela a presença de Deus e a inaudita misericórdia divina, presente no mundo.
A noite se aproxima e o Senhor nota que a hora vai avançada. “Levantando os olhos, pergunta a Filipe: ‘Onde compraremos pão para alimentá-los?’ - ‘Duzentos denários de pão não seriam suficientes para que cada um receba um pedaço’”,responde Filipe. A morosidade dos Apóstolos em compreendê-lo é impressionante. No entanto, a paciência do Senhor é inesgotável. A pouco e pouco Ele os irá instruindo e conduzindo-os a uma fé vigorosa e esclarecida.
De novo, Jesus perguntou-lhes: Mas quantos pães tendes? “Um de seus discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, lhe diz: Há aqui um menino, que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantas pessoas?” Jesus queria conceder à multidão, antes de tudo, o alimento espiritual, mas, em outra ocasião, Ele também havia dito: “A quem procura o Reino de Deus, todo o resto lhe será dado em acréscimo”. Mais tarde, os Apóstolos irão compreender a grandeza do gesto misericordioso do Mestre. No momento, cabe a eles, unicamente, dizer à multidão para se assentar: “sentaram-se, pois os homens, em número de cinco mil, aproximadamente”. Então, tomando os poucos pães e peixes, Jesus dá justamente aos Apóstolos para que os distribuam. Embora pudesse despedir as pessoas famintas para buscarem alimento nos vilarejos vizinhos, ainda que distantes, Ele as acolhe e lhes dá de comer. Bondade e ternura do Senhor!
Pasmos, os Apóstolos distribuem o alimento, sem saberem bem como tinha acontecido a multiplicação. A confiança no Mestre os fortalece interiormente, sobretudo, vendo a fé viva e a união dos que recebem um naco de pão e alguns peixinhos, que mostram que o penhor das bênçãos divinas será concedido na vida eterna, mas também já agora em nossa trajetória terrena. A refeição festiva dos irmãos antecipa a ceia da Eucaristia, o pão rompido, que irá alimentar os corações famintos de Deus e de seu amor misericordioso. Os doze cestos repletos dos restos dos cinco pães atestam a superabundância do dom divino e prenuncia o banquete messiânico no monte de Deus.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Espírito de partilha arranca do meu coração toda tentação egoísta de usufruir sozinho os bens deste mundo, sensibilizando-me para a pobreza dos meus irmãos.
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