SALVE MARIA!
Evangelho do dia 04 de junho de 2014
Ano A - João 17,11-19
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, Jesus ergue os olhos para o céu e rezou, dizendo 17 11 "Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós.
12 Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido. Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.
13 Mas, agora, vou para junto de ti. Dirijo-te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude da minha alegria.
14 Dei-lhes a tua palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo.
15 Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal.
16 Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo.
17 Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade.
18 Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade".
Palavra da Salvação. Glória à Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Oração sacerdotal de Jesus (II)
Instituído no sermão da Montanha, o Colégio dos Doze foi se consolidando ao longo da vida e do ensinamento de Jesus. Ao Apóstolo Pedro é confiado o governo da Igreja e a função de “confirmar seus irmãos na fé”. Aos Doze, Jesus confere o poder de“ligar e desligar” e o mandato de perpetuar a eucaristia e o serviço mútuo. Mas naquela hora, que antecede a sua prisão, Ele roga ao Pai que proteja aquele pequeno rebanho: “Pai santo, guarda-os em teu nome - este nome que me deste –para que eles sejam um como nós somos um”. A unidade que existe entre o Pai e o Filho, em sua missão na terra, envolve a partir de então, fruto de seu perfeito amor ao Pai, a unidade do Filho com os que o seguem: “Eu neles e tu em mim, diz Jesus, para que sejam perfeitos na unidade”.
Um rumor chega até o monte das Oliveiras. Percebendo a perturbação dos discípulos, Jesus deseja prepará-los para sua partida iminente. Se lágrimas e angústia povoam seus corações, Ele quer que eles as superem e participem da perfeita alegria, que consiste no fato de ele entrar, no dizer de S. Ambrósio, “na glória de sua filiação divina”. Alegria que não nega a cruz, nem os embates e as perseguições por causa do Evangelho e do anúncio da Boa-Nova. Por isso, em sua bondade e compreensão, o Mestre não pede ao Pai que os afaste do mundo, mas que os preserve do mal, pois “eles não são do mundo, como eu não sou do mundo”. Por mundo entende-se o lado negativo e pecaminoso da vida. Ao invés, a eles cabe a função de atualizar, ao longo da história, o evento salvador, realizado plenamente pelo Filho Jesus.
Numa linguagem divina, estabelece-se o diálogo amoroso do Filho com o Pai, visando transportar os discípulos aos umbrais da sua glória. Debruçado na terra úmida, Jesus ora por eles, ora por nós, para que também nós sejamos fiéis à nossa vocação. Diante desse momento comovedor, exclama S. Cipriano: “Tão grande é a bondade e a misericórdia do Senhor em vista de nossa salvação, que, não bastando redimir-nos com seu sangue, quis ademais rezar por nós”.
A nós cabe reconhecer nossa absoluta dependência de Deus, expressa nas palavras de sua consagração ao Pai: “E, por eles, a mim mesmo me consagro para que sejam consagrados na verdade”. Para que assim, consagrados na verdade, também nós sejamos enviados a evangelizar.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Pai, reforça minha fidelidade a Jesus, de maneira que o Maligno não prevaleça sobre mim. Protege-me contra a maldade do mundo, consagrando-me na verdade.
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