SALVE MARIA!
Evangelho do dia 14 de junho de 2014
Ano A - Mateus 5,33-37
Aleluia, aleluia, aleluia.
Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118,36.29)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118,36.29)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 33 disse Jesus: “Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.
34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.
36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro.
37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Não perjurarás
Mais uma vez, Jesus propõe um segundo grupo de exemplos sobre a verdadeira justiça. Sua advertência tem por objetivo evitar dois modos de não corresponder ao juramento: o perjúrio, mentira redobrada, pois este consiste em tomar Deus como testemunha de algo que é falso; e a promessa ou o voto não cumprido. Quem comete um perjúrio está colocando Deus a serviço de uma mentira, pior ainda, tornando testemunha de uma mentira Aquele que é santo e verdadeiro. Certa feita, Jesus exorta os discípulos a serem sinceros e retos, de modo que o seu simples “sim” e “não” seja acatado como fidedigno diante de Deus e dos homens, pois só assim eles estarão exprimindo o que realmente pensam em seu coração. O uso desrespeitoso do nome de Deus implica uma usurpação do que pertence a Deus.
Os fariseus reconhecem que o nome de Deus é santo, jamais podendo ser pronunciado para prestar um juramento. Esquecem-se, no entanto, que também é uma falta de respeito a Deus utilizar circunlóquios para nomeá-lo. Por isso, diz Jesus: “Não jureis de maneira alguma; nem pelo céu, pois é o trono de Deus; nem pela terra, pois é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, pois é a cidade do grande Rei”. Não pertence ao homem fazer Deus intervir para garantir a sua palavra, pois o homem não tem nem mesmo “o poder de tornar um só cabelo branco ou preto” (v.36). Impõe-se, portanto, que a sua palavra e o seu agir correspondam à realidade e traduzam, com fidelidade, o que está presente em seu coração.
Os ensinamentos de Jesus são ouvidos pelo discípulo não como proibição de proferir um juramento, mas sim como um apelo para que a sua palavra brote de um coração reto e verdadeiro, porque, como escreve S. Hilário de Poitiers, “os que vivem na simplicidade da fé não têm necessidade do vínculo do juramento”. A palavra do discípulo será sólida não só pelo seu valor moral, mas por refletir a força e a verdade, próprias do Senhor.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Senhor Jesus, dá-me a graça da sinceridade e da transparência, para que eu seja sempre honesto no trato com o meu próximo.
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