quinta-feira, 19 de junho de 2014

EVANGELHO DO DIA 19 DE JUNHO DE 2014 (CORPUS CHRISTI)

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 19 de junho de 2014

Ano A - João 6,51-58

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 6 51 "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo".
52 A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: "Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?"
53 Então Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
 
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, em vista de destacar a dimensão sacramental que a tradição romana associou à última ceia de Jesus, já celebrada na semana santa.
A ceia é um momento de alegria, partilha e comunhão. Descartando a manducação do cordeiro pascal, Jesus apresenta-se como o pão que dá a vida, e o vinho que alegra a todos, inaugurando a nova celebração do Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, unida em torno de Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.

(Pe. Jaldemir Vitório)
 
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
 
Festa de Corpus Christi
 
Na festa de Corpus Christi, do Corpo de Cristo, rendemos ação de graças a Jesus pela Quinta-feira santa. Na última Ceia, ele deixa aos seus discípulos o mais valioso presente, a Eucaristia. Nela reconhecemos sua presença real e verdadeira e o adoramos como o Salvador de todo o gênero humano. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que realiza a Redenção da humanidade. Diz o Senhor: ”Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, eu nele. Assim como o Pai, que vive, enviou-me e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim”.
A Eucaristia, presença real de Jesus, mistério de fé, remete-nos ao mistério de sua Encarnação, obra do Espírito Santo, no seio puríssimo da Virgem Maria. Sua presença na Eucaristia é também obra do Espírito Santo. No momento solene da consagração, o celebrante impõe as mãos sobre o pão e o vinho e, na pessoa de Cristo, invoca o Espírito Santo. Dá-se o milagre da transubstanciação: o pão e o vinho se transformam no Corpo e no Sangue de Jesus. O mistério da encarnação se perpetua e o Senhor permanece no meio de nós, segundo sua promessa, até o fim dos tempos.
S. Justino mártir afirma que, após a consagração, “não é pão ou vinho comum o que recebemos. Com efeito, do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso Salvador, se fez homem pela Palavra de Deus e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças com as mesmas palavras de Cristo e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria carne e o sangue de Jesus que se encarnou”. Eis o mistério da fé! Proclamam os cristãos, logo após a consagração.
O discípulo participa da bondade misericordiosa de Jesus. Porém, caso feche-se ao Espírito Santo, ele jamais reconhecerá sua presença eucarística, pois é graças à ação divina do Espírito que se professa a presença única e extraordinária de Jesus no pão e no vinho consagrados. Como também na Palavra proclamada, no irmão que tem sede, que está nu ou é excluído da sociedade. Quem crê na presença eucarística, tão ardentemente desejada por Jesus, vai vivê-la intensamente na comunhão fraterna.
A Eucaristia constrói a Igreja, sinal da unidade de Deus, e permite-nos viver a comunhão com os irmãos. A caminho do martírio, lembra S. Inácio de Antioquia: “Vós estais todos unidos, rompendo o mesmo pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não mais morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre. Então, uma só coisa importa: ser encontrado no Cristo Jesus, para a verdadeira vida”.
 
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
 
ORAÇÃO
Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, Vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei a confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pelo Vosso Eterno Amor. E pelo Vosso Corpo e Vosso Sangue possamos nos redimir, definitivamente, dos erros que cometemos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém!

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