segunda-feira, 11 de agosto de 2014

EVANGELHO DO DIA 11 DE AGOSTO DE 2014

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 11 de agoto de 2014
Ano A - Mateus 17,22-2
Aleluia, aleluia, aleluia.
Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
17 21 Enquanto caminhava pela Galiléia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos homens.
22 Matá-lo-ão, mas ao terceiro dia ressuscitará”. E eles ficaram profundamente aflitos.
23 Logo que chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobravam o imposto da didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: “Teu mestre não paga a didracma?”
24 “Paga sim”, respondeu Pedro. Mas quando chegaram à casa, Jesus preveniu-o, dizendo: “Que te parece, Simão? Os reis da terra, de quem recebem os tributos ou os impostos? De seus filhos ou dos estrangeiros?”
25 Pedro respondeu: “Dos estrangeiros”. Jesus replicou: “Os filhos, então, estão isentos.
26 Mas não convém escandalizá-los. Vai ao mar, lança o anzol, e ao primeiro peixe que pegares abrirás a boca e encontrarás um estatere. Toma-o e dá-o por mim e por ti”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
 
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
 
Segundo anúncio da paixão e tributo pago ao Templo
 
O primeiro anúncio da Paixão deu-se após a confissão de Pedro em Cesareia. Na ocasião, Jesus confere a Pedro uma função de primeiro plano em sua Igreja: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Naquele momento, Pedro não tinha ainda compreendido a missão do Mestre em toda a sua extensão. Presos à imagem do Messias terreno, que iria restaurar o reino de Israel, os Apóstolos sentiam dificuldades em acolher o anúncio do seu sofrimento e de sua morte dolorosa. Desta vez, porém, eles já têm conhecimento dos ensinamentos de Jesus e da sua rejeição a todo poder terreno.
Com efeito, o segundo anúncio deu-se após a Transfiguração de Jesus no monte Tabor, momento de glória e de intimidade com o Pai. “Lá diante deles, escreve S. Cirilo de Alexandria, Jesus se transfigurou, seu rosto resplandeceu como o sol. Mostrando-lhes a glória com a qual, no tempo devido, ele ressuscitaria dos mortos, prepara-os para que a hora da cruz e de sua morte não fosse ocasião de escândalo”. Mesmo assim, os Apóstolos não deixam de estranhar suas palavras, pois não tinham entendido bem a razão do seu sofrimento e que papel eles iriam desempenhar em tal acontecimento. A compreensão deles não foi imediata. Só mais tarde, graças ao Espírito Santo, eles irão compreender que foi justamente com a sua morte que o Filho de Deus se uniu profundamente a nós, identificando-se conosco na solidão da cruz e da morte. Então seus olhos interiores, maravilhados, irão reconhecer que o Deus eterno e imortal uniu-se com a imagem pecadora e mortal, para conduzi-la, pela ressurreição de Jesus, à sua restauração gloriosa.
Ao chegarem a Cafarnaum, eles são abordados pelos coletores dos impostos para a manutenção do Templo e do seu culto, que perguntam a Pedro: “O vosso mestre não paga o imposto?” O modo cauteloso com que perguntam é devido ao fato de os sacerdotes serem dispensados do pagamento. E eles conheciam a fama do seu concidadão. Após observar que os filhos do rei estão isentos, numa clara alusão ao fato de ser Ele o Filho de Deus, Jesus diz a Pedro para efetuar o pagamento, a fim de que eles não se escandalizassem ou alegassem estar Ele utilizando proventos da bolsa comum. Obedecendo-o, Pedro vai ao lago e encontra, na boca do peixe por ele pescado, a importância necessária para o pagamento.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
 
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que eu me sinta livre diante de certas exigências humanas, tendo sempre em vista atrair as pessoas para o Reino.

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