sábado, 9 de agosto de 2014

EVANGELHO DO DIA 09 DE AGOSTO DE 2014

SALVE MARIA!
Evangelho do dia 09 de agosto de 2014

Ano A - Mateus 17,14-20

Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
 
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
 
A cura do endemoninhado epilético
 
       As pessoas “admiravam-se” das palavras de Jesus, cheias de misericórdia e compreensão, mas também dos seus milagres, manifestações do seu poder sobre as doenças e as forças da natureza. O Evangelho fala dos milagres como sinais que proclamam a reconciliação e a comunhão do homem com Deus. Por isso, os primeiros cristãos tinham tendência a ver nos milagres a presença da divindade de Jesus, que, no entanto, os corrige e os faz entender que os milagres assinalam, sobretudo, a vocação do homem, criado para dominar a criação e para instaurar, no poder de Deus, um mundo de amor e de liberdade. Em outras palavras, os milagres nos inserem na dinâmica da regeneração e da reconciliação, sinal de uma criação renovada, atestada pela conversão de Nicodemos e pelas muitas curas, como a do cego de nascença.
No Evangelho de hoje, diante de Jesus encontra-se um pai com seu filho epilético e endemoninhado. Na ausência do Mestre, o pai havia recorrido aos discípulos, “mas eles não foram capazes de curá-lo”. Ao ouvi-lo, o olhar tranquilo e severo do Senhor dirige-se primeiramente aos Apóstolos, os quais Ele repreende: “Ó geração incrédula e perversa, até quando, estarei convosco?” Mas um fio de voz brota dos lábios do pai, que confiante lhe diz: “Se tu podes, ajuda-nos, tem compaixão de nós”. Em sua bondade misericordiosa, Ele cura o jovem e o liberta do demônio.
Pasmos, os discípulos lhe perguntam: “Por que não pudemos expulsá-lo”? A resposta é direta e contundente: “Foi por causa da fraqueza da vossa fé”. A falta ou a pouca fé era um obstáculo sério para a cura. Por isso, utilizando uma hipérbole rabínica, Jesus acrescenta: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Transporta-te daqui para lá, e ele se transportará, e nada vos será impossível”. Expressão apropriada às circunstâncias, já que se encontravam ao pé do monte Tabor.
A fé, que é busca incessante de Deus, leva S. Agostinho a dizer: “Se alguém ora para expulsar um demônio de outra pessoa, muito mais ele deve orar, com perseverança, para expulsar a própria avareza, o vício da embriaguês, a luxúria e o egoísmo da própria alma. Quantos são os vícios do homem que, se não forem eliminados, o excluem do Reino do céu!”O homem de fé ora e participa da intimidade de Deus e, no silêncio interior, sente-se livre, sereno, capaz de expulsar o mal de sua vida e de seus irmãos.



(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
 
ORAÇÃO
Espírito de fé absoluta no Senhor, robustece a pequenez de minha fé, de maneira que eu possa ser eficiente no exercício da missão a mim confiada.

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