SALVE MARIA
Evangelho do dia 1 de abril de 2014
Ano A - João 5,1-16
Glória a vós, Senhor Jesus, primogênito dentre os mortos!
Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo a alegria de ser salvo! (Sl 50,12.14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
5 1 Houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 Há em Jerusalém, junto à porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, que tem cinco pórticos.
3 Nestes pórticos jazia um grande número de enfermos, de cegos, de coxos e de paralíticos, que esperavam o movimento da água.
4 Esperavam o movimento da água, porque de vez em quando um anjo do Senhor descia e agitava a água. O primeiro doente que entrava no tanque depois disso sarava de qualquer doença.
5 Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
6 Vendo-o deitado e sabendo que já havia muito tempo que estava enfermo, perguntou-lhe Jesus: “Queres ficar curado?”
7 O enfermo respondeu-lhe: “Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; enquanto vou, já outro desceu antes de mim”.
8 Ordenou-lhe Jesus: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”.
9 No mesmo instante, aquele homem ficou curado, tomou o seu leito e foi andando. Ora, aquele dia era sábado.
10 E os judeus diziam ao homem curado: “E sábado, não te é permitido carregar o teu leito”.
11 Respondeu-lhes ele: “Aquele que me curou disse: ‘Toma o teu leito e anda’”.
12 Perguntaram-lhe eles: “Quem é o homem que te disse: ‘Toma o teu leito e anda?’”
13 O que havia sido curado, porém, não sabia quem era, porque Jesus se havia retirado da multidão que estava naquele lugar.
14 Mais tarde, Jesus o achou no templo e lhe disse: “Eis que ficaste são; já não peques, para não te acontecer coisa pior”.
15 Aquele homem foi então contar aos judeus que fora Jesus quem o havia curado.
16 Por esse motivo, os judeus perseguiam Jesus, porque fazia esses milagres no dia de sábado.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo a alegria de ser salvo! (Sl 50,12.14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
5 1 Houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 Há em Jerusalém, junto à porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, que tem cinco pórticos.
3 Nestes pórticos jazia um grande número de enfermos, de cegos, de coxos e de paralíticos, que esperavam o movimento da água.
4 Esperavam o movimento da água, porque de vez em quando um anjo do Senhor descia e agitava a água. O primeiro doente que entrava no tanque depois disso sarava de qualquer doença.
5 Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
6 Vendo-o deitado e sabendo que já havia muito tempo que estava enfermo, perguntou-lhe Jesus: “Queres ficar curado?”
7 O enfermo respondeu-lhe: “Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; enquanto vou, já outro desceu antes de mim”.
8 Ordenou-lhe Jesus: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”.
9 No mesmo instante, aquele homem ficou curado, tomou o seu leito e foi andando. Ora, aquele dia era sábado.
10 E os judeus diziam ao homem curado: “E sábado, não te é permitido carregar o teu leito”.
11 Respondeu-lhes ele: “Aquele que me curou disse: ‘Toma o teu leito e anda’”.
12 Perguntaram-lhe eles: “Quem é o homem que te disse: ‘Toma o teu leito e anda?’”
13 O que havia sido curado, porém, não sabia quem era, porque Jesus se havia retirado da multidão que estava naquele lugar.
14 Mais tarde, Jesus o achou no templo e lhe disse: “Eis que ficaste são; já não peques, para não te acontecer coisa pior”.
15 Aquele homem foi então contar aos judeus que fora Jesus quem o havia curado.
16 Por esse motivo, os judeus perseguiam Jesus, porque fazia esses milagres no dia de sábado.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Cura do enfermo na piscina de Betesda
As galerias da piscina “que, em hebraico, se chama Betesda, com cinco pórticos”, estavam repletas de doentes. Um deles, doente há 38 anos, suspirava por alguém que o ajudasse a chegar às águas. Quando agitadas pelo Anjo do Senhor, “o primeiro, que aí entrasse ficava curado”. O tempo de sua doença insinua o período passado pelo povo judeu no deserto, na expectativa de entrar na Terra Prometida.
De repente, uma voz, suave e tranquila, pergunta-lhe: “Queres ficar curado?” A iniciativa é tomada por Jesus. Não houve nenhuma súplica do enfermo, nenhum pedido. Ouvindo-o, a surpresa e a alegre esperança invadem seu combalido corpo, e, com voz trêmula, ele responde: “Não tenho quem me jogue na piscina, quando a água é agitada; ao chegar, outro já desceu antes de mim”. No horizonte o brilho do sol, no coração do enfermo o fogo do amor divino. Cansado e fatigado pela longa espera, ele se sente ofuscado por uma luz incompreensível e inefável. Nada diz, mas aos seus ouvidos soam palavras enternecedoras e misericordiosas: “Levanta-te, diz Jesus, toma o teu leito e anda!”. O homem obedece: ele está curado!
Bela é a descrição feita por S. João Crisóstomo: “Uma multidão de enfermos jazia ao lado da piscina, mas a enfermidade deles os impedia de entrar na água para serem curados. Em nossos dias, todos podem se aproximar, e não podemos dizer: ‘outro já desceu antes de mim’, pois mesmo se o mundo todo aí estivesse a graça jamais se esgotaria, assim como um raio de sol não diminui se muitos gozam de sua luz”. Repetem-se aqui as mesmas palavras ditas pelo Mestre ao paralítico de Cafarnaum: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. Tais milagres são apenas um componente, nem mesmo decisivo, da atividade terrena de Jesus.
O milagre deu-se na piscina de Betesda, que significa “casa de misericórdia”. A propósito, a revelação plena da misericórdia divina é Jesus, que se compadece do cego e o levanta, reintegrando-o na comunidade. Cena que nos toca e nos leva a unir-nos à própria compaixão que o Senhor tem pelo cego, representante de todos os que são chamados a entrar na liberdade da Terra Prometida. Ora, os fariseus e sacerdotes criticam Jesus por curar no dia de sábado, esquecendo-se de que o sábado é, principalmente, dia de festa e de encontro com Deus, dia de misericórdia e de libertação do pecado.
Dessa maneira, as palavras dos seus acusadores atestam a sua sublime missão, e os discípulos compreendem que segui-lo é “ser misericordioso como o Pai é misericordioso”. Então eles participarão da divina “paixão de amor” e proclamarão que o desígnio de Deus na história é manifestar a sua misericórdia, força interior que permite superar o individualismo e alcançar a liberdade interior na vida em comunhão e na comunhão de vida.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
ORAÇÃO
Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário