sábado, 3 de agosto de 2013

EVANGELHO DO DIA 03 DE AGOSTO DE 2013

SALVE MARIA!
 
Evangelho do dia 03 de agosto de 2013.

Mateus 14,1-12

Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

14 1 Por aquela mesma época, o tetrarca Herodes ouviu falar de Jesus.
2 E disse aos seus cortesãos: “É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres”.
3 Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe.
4 João lhe tinha dito: “Não te é permitido tomá-la por mulher!”
5 De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta.
6 Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes.
7 Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse.
8 Por instigação de sua mãe, ela respondeu: “Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista”.
9 O rei entristeceu-se, mas como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem;
10 e mandou decapitar João na sua prisão.
11 A cabeça foi trazida num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe.
12 Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.
Palavra da Salvação - Glória a Vós Senhor!
 
REFLEXÃO
 
Vindo a conhecer a fama de Jesus, Herodes fica perplexo e temeroso. Ele bem se recorda da interpelação profética de João Batista, revelando e denunciando seu pecado, reconhecido também por ele como um mal real. A voz de João Batista soava ainda aos seus ouvidos, situando-o no horizonte ético-jurídico da Aliança de Deus, que o convocava ao arrependimento e à penitência, em vista da vida irregular que ele mantinha com a mulher de seu irmão Felipe. Desde então, a sua consciência de culpa passa a incomodá-lo, como castigo antecipado.
Agora, ouvindo falar de Jesus, ele julga que João Batista tenha ressuscitado. E fica alarmado. Escreve Teodoro de Heracleia: “João poderia usar contra ele, de modo ainda mais decisivo, a sua cáustica liberdade de palavra. Motivo para ele de terror e de frustração, pois João trazia a público as suas ações desonestas”. Se Herodes o temia, ele não deixava, no entanto, de respeitá-lo, pois o tinha como grande profeta e servo de Deus. De fato, criticado e perseguido, João Batista não dava as costas, com o intuito de adulá-lo, mas permanecia fiel à vontade de Deus e à sua Lei.
A situação torna-se dramática. Antes, João Batista, agora, Jesus, que o questiona e apresenta de modo vibrante a exigência ilimitada da fé e do amor a Deus. Enraizado no direito e na justiça, o apelo do Senhor remete à Aliança feita por Deus com o seu povo. Em seu íntimo, Herodes talvez alimente a intenção de mudança e o desejo de uma vida mais coerente, só alcançada pela conversão, da qual ele parece fugir. Um conflito interior o persegue e o atormenta, até mesmo, no momento do julgamento de Jesus.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário