sexta-feira, 9 de agosto de 2013

EVANGELHO DO DIA 09 DE JUNHO DE 2013

SALVE MARIA!
 
Evangelho do dia 09 de agosto de 2013.

Mateus 16,24-28

Oração
Espírito de fidelidade ao Reino, torna-me capaz de viver a sabedoria da cruz, sem deixar-me seduzir pelos apelos egoístas do meu coração.
 
 
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

16 24 Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25 Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á.
26 Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um homem em troca de sua vida?
27 Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras.
28 Em verdade vos declaro: muitos destes que aqui estão não verão a morte, sem que tenham visto o Filho do Homem voltar na majestade de seu Reino".
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
 
REFLEXÃO
 
Diz Jesus aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Nas palavras de Jesus, há doçura e respeito à liberdade de cada pessoa. Salienta S. João Crisóstomo: “Ele não força, não constringe, mas torna cada um senhor da sua livre escolha”. Embora haja os que se opõem à reconciliação e estabelecem um conflito entre o reino de Deus e o reino das trevas, ele veio para resgatar, na misericórdia e no amor, os corações despedaçados e a humanidade pecadora. Por isso, faz-se necessário escolher, de modo claro e firme, pois “quem quer salvar a vida, vai perdê-la, mas o que perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la”. Escreve S. João Crisóstomo: “A vida obtida de modo indevido torna-se perdição. Pior ainda. Não há nada que a possa resgatar. Que vantagem lhe advém, mesmo ganhando o mundo, se perde a sua alma?” O sacrifício de Abraão e, mais tarde, o martírio dos Apóstolos serão um exemplo forte da necessidade de escolher para se tornar digno do Senhor e, assim, estabelecer a vitória contra o reino das trevas, que deseja desviar-nos do bem para o mal, da verdade para a decepção, da luz para as trevas, da vida para a morte. Nesta batalha espiritual, não há meio termo. Não se pode deixar de escolher.
Se as exigências são grandes, elas, porém, enraízam-se, no dizer de S. Paulo, na grandeza mesma da missão conferida ao cristão, chamado a transcender a si mesmo, graças à força interior do amor, dom inefável, com o qual ele ama a Deus e quer bem a seus semelhantes. Por ser participação do próprio amor de Deus, esse amor dilata o coração humano, tornando-o disponível e levando-o a compreender as palavras de Jesus: “Eu vim não para ser servido, mas para servir”. E, assim, o menor serviço, feito em benefício do próximo, adquire um valor incomensurável.
Justamente por essa razão, os santos Padres não compreendem a renúncia como uma realidade negativa, mas como caminho para o homem encontrar-se consigo mesmo, colocando-se na prática do bem e no crescimento de sua entrega livre à misericórdia divina. Portanto, para o seguidor do Senhor, a renúncia não é negação, mas reconstrução de sua vida no amor a Deus e na liberdade fraterna Ela é a estrutura e a dinâmica da liberdade e da vida humana em Cristo.
 
(Dom Fernando Antônio Figueiredo
 
 
Oração
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 
 

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