SALVE MARIA!
Evangelho do dia 21 de agosto de 2013
Mateus 20,1-6
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 1 Disse Jesus: “O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada”.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 1 Disse Jesus: “O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada”.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
REFLEXÃO
Logo
no início da parábola dos trabalhadores da vinha, Jesus se coloca nos
horizontes do Reino dos céus, onde não há lugar para a inveja nem a cobiça. No
romper do dia, o próprio Mestre toma a iniciativa de sair à procura de
operários e, indo à praça, faz, por assim dizer, um contrato com cada um deles,
nas diversas horas do dia. A todos, ele irá pagar a mesma quantia,
remetendo-nos, comenta S. Cirilo de Alexandria, “a Deus que nos confere o mesmo
dinheiro, isto é, a graça do Espírito Santo”, pois a recompensa é fruto da
bondade e do amor de Deus, e não é dada segundo o tempo de serviço. Chega-se,
assim, ao objetivo essencial da parábola: reconhecer a extraordinária
generosidade e compaixão de Deus por todas as pessoas, de todos os tempos.
A
ordem dada pelo mestre é inusitada, pelo fato de ele pagar a mesma importância
a todos, mas também por ter começado pelos últimos, os recém-chegados. Os que
tinham sido contratados na primeira hora e que suportaram o calor do dia
estranharam a conduta do mestre e objetaram o seu modo de agir. Ele demonstra,
sem dúvida, ter consciência do que significava a não existência do trabalho,
pois caso não recebessem o pagamento do dia todo, eles voltariam para casa sem
o necessário para o sustento da família. Mesmo assim, sob o aspecto da justiça
distributiva, é compreensível a reação dos que chegaram à primeira hora, que se
julgam lesados ou injustiçados. Porém, a parábola deixa entrever que eles
reclamam não pelo aspecto da justiça, mas sim por não admitirem os direitos ou
o privilégio dos que chegaram à última hora, o que leva Jesus a perguntar: “Não
tenho o direito de fazer o que eu quero com o que é meu? Ou o teu olho é mau
porque eu sou bom?”
Portanto,
a mensagem transmitida pelo Senhor visa levar seus ouvintes à compreensão do
mistério da salvação, dom gratuito de um Deus de inefável generosidade, sempre
pronto a conceder a riqueza de sua graça e comunhão eterna a todos. Ninguém
pode se arvorar a ter privilégios exclusivos, não desejando partilhá-los com os
outros. S. Agostinho compara os da última hora “aos mendigos, fracos, coxos e
cegos” e exclama: “venham os fracos porque os sãos não necessitam de médico,
mas sim os enfermos”. Pelo perdão misericordioso, o Senhor introduz a
humanidade no mistério do amor divino, e a árvore da cruz se torna a árvore da
vida, ligando a terra ao paraíso e unindo diversos povos e nações. Todos são
chamados filhos e filhas de Deus e, trabalhando na mesma vinha, o mundo,
recebem o mesmo salário, a salvação eterna.
(Dom Fernando
Antônio Figueiredo)
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