SALVE MARIA!
Evangelho do dia 28 de agosto de 2013
Mateus 23,27-32
Aleluia, aleluia, aleluia.
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
23 27 Disse Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão.
28 Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
29 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos
30 e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas.
31 Testemunhais assim contra vós mesmos que sois de fato os filhos dos assassinos dos profetas.
32 Acabai, pois, de encher a medida de vossos pais!”
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
23 27 Disse Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão.
28 Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
29 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos
30 e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas.
31 Testemunhais assim contra vós mesmos que sois de fato os filhos dos assassinos dos profetas.
32 Acabai, pois, de encher a medida de vossos pais!”
Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!
REFLEXÃO
Uma das questões essenciais, colocada à vida humana, é justamente a que se refere à morte. Os saduceus, atendo-se ao Pentateuco, encontravam motivos para negar a Ressurreição dos mortos. O nome saduceu significa “justo” e, por motivo piedoso, “eles afirmam não servirem a Deus na esperança de uma recompensa” (S..Efrem). Querem amar a Deus na pureza do amor, não presos a uma recompensa. Consequentemente, a vida limitava-se, para eles, à realidade humana. Não concebiam nada além do que seus olhos podiam constatar.
Jesus rejeita de modo enfático tais afirmações, dizendo estarem eles “no erro” e “não conhecerem as Escrituras”, pois estas revelam, desde o começo, o poder do espírito, sopro vital, que impregna a pessoa em todas as suas ações. O espírito, sinal “dinâmico” de vida, foi-nos comunicado como força interior para caminharmos em direção ao infinito, graças à criatividade no pensar e no agir.
Se o poder de Deus não se limita à vida terrena, a vida ressuscitada não consiste no simples retorno a esta vida. Ela é “transfiguração”, irradiação eterna da luz de Deus, antevista pelos Apóstolos no alto do monte Tabor. A vida para além da morte é encontro de amor, participação da vida eterna, vida plena, que nos é comunicada pelo Espírito Santo. Jesus mostra-nos que a morte é superada pela nossa eternidade feliz em Deus. Desde já, lançamo-nos no desconhecido e percorremos a senda do ilimitado, doando-nos na ternura e no ardor da gratuidade, como bem observa S. Leão Magno: “No Tabor, ele fundava a fé da Santa Igreja, para que ela, Corpo total de Cristo, saiba de qual feliz transformação ela será gratificada, e aos seus membros se dá a esperança de fazer parte da honra que resplandece no Senhor”.
Ao seu tempo, ensinava S. Agostinho: “Tua fé fala dessas coisas, para que tua esperança não fique frustrada, embora tua caridade ainda deva esperar”. Medos e temores são absorvidos pela fé e pela confiança, cujo fundamento é a Ressurreição de Jesus, pois “a exemplo de nosso Mestre, é necessário confessar que há uma verdadeira ressurreição da carne para todos os mortos” (Concílio de Toledo). Com Orígenes suplicamos ao Senhor: “Que eu possa ver além do que me é permitido por meus olhos corporais. Estejam eles abertos ao que se refere, não só ao presente, mas também ao que há de vir”.
(Dom Fernando Antônio Figueiredo)
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